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domingo, 28 de outubro de 2012

Earth Song: Inside Michael Jackson's Magnum Opus (parte 6)

UM APOCALÍPESE MUSICAL



A versão final de “Earth Song” era um tour de force de seis minutos e meio que apresenta a condição humana (e a condição de toda a vida) em um panorama dramático. (47)

No começo é som: o pulsante ritmo de grilos e som de pássaros, a vibrante cacofonia da noite. Isso evoca um cenário, exuberante – uma floresta tropical ou equatorial – explodindo com música e vida. “Eu acredito que em sua forma primordial toda a criação é som e não é apenas barulhos aleatório, é música”, Jackson, uma vez, explicou. (48)

Uma harpa em efeito cascata abre a cena: uma pré-socializado paraíso edênico no qual todas as coisas vivas existem em harmonia. A harpa é inspirada, em parte, por compositores como Debussy e Tchaikovsky (dois dos favoritos de Jackson), ambos fizeram frequente uso do instrumento para evocar um mundo de sonhos de maravilha e encantamento. Como um estudante de história, Jackson estava, também, sem dúvida, consciente da rica importância simbólica da harpa. (49)

O clima efervescente evoca, nos segundo de abertura, entretanto, rápidas transformações em algo mais agourento. Um som profundo, primal, devagar invade, “Como um ilegítimo vapor que envolve, imediatamente, alguns viajantes solitários.” (50) Então, vem o gancho de piano, os acordes capturando uma mistura de melancolia e solidão. (51)

“E quanto ao nascer do sol, e quanto à chuva”, Jackson canta, “E quanto a todas as coisas que você disse que nós iriamos ganhar.” A vos dele está muito cansada, abatida, enquanto ele avalia o que tem sido perdido em nome do “progresso”.

Nascer do sol e chuva são símbolos de perpétua renovação.

Em contraste, Jackson apresenta perguntas humanas por visões limitadas, exploração e “ganho”. Nas linhas de abertura, ele está falando sobre os objetivos da sociedade moderna. “O que nós fizemos como o mundo?” ele pergunta, “Olhe o que fizemos.”

Abaixo, um profundo sintetizador teclado persegue como uma sombra, os acordes dela cordas parecem nascer do solo. A narrativa dele descreve um mundo desertificado. “Você já parou para notar/ Todo o sangue que nós derramamos antes”, Jackson canta, a voz dele tremendo, enquanto se eleva a um falsete, “Você já parou para notar/ Esta terra chorando, estas margens chorando”.

Talvez, com a maioria dos cantores, tais sentimentos poderiam surgir como piegas. (52) Mas Jackson tinha uma capacidade única de injetar peso nas palavras, para fazer as pessoas sentirem-nas muito além da forma como elas parecem em uma partitura. Como Marvin Gaye uma vez colocou: “Michael nunca perderá a qualidade que separa o meramente sentimental do realmente comovente. Está enraizado no blues, e não importa que gênero Michael esteja cantando, esse garoto tem o blues.” (53) Em “Earth Song” Jackson está cantando o blues em uma escala cósmica.

Com cada verso, a textura da música cresce. A guitarra reflete os sentimentos angustiados com emotivas interjeições. A magnifica orquestração infla e desaparece.

No segundo verso, Jackson faz referências à paz que foi “prometida” com “seu único filho”, de repente, voltando as perguntas dele da humanidade a Deus. Quando essas promessas de redenção serão cumpridas, ele pergunta. Depois, ele se refere, também, a Abraão e à “terra prometida” que foi prometida aos descendentes dele. Essas são demonstrações como a de Jó à divindade. “Eu chorei a Ti, e Vós não me ouvistes”, Jó lamentou:

Eu não chorei a ele que eu estava com problemas?
Minha alma não estava afligida com pobreza...
E agora minha alma está derramada sobre mim;
Estes dias de aflição têm  se apoderado de mim...
Minha harpa também caiu em pranto
E meu órgão dentro daqueles que choram. (54)

Como um profeta-poeta ancião, Jackson está “sondando os limites da Todo Poderoso”, enquanto levanta profundas questões em nome dos feridos e abandonados.

No coração da lamentação dele está a idade de ouro do dilema de por que um inocente deve sofrer (“Você já parou para notar que/ Todas as crianças morrendo na guerra”). A tensão dessas entradas não respondidas cresce através dos versos, antes de romper no doloroso choro do refrão.

Escute a explosão da bateria e o baixo que faz a terra tremer, depois do segundo verso: esse é o momento da música transformar de desesperada para justa indignação. A intenção é sacudir as fundações do poder e mover o ouvinte da indiferença. O segundo verso ganha mais força e ímpeto, ganhando energia como uma tempestade.

Antes do clímax, no entanto, vem um último momento de reflexão. A voz de Jackson está frágil e vulnerável, novamente, não mais o vociferante representante daqueles que não tem voz. “Earth Song” é uma excelente ilustração de quão versátil Jackson é vocalicamente: é ima voz que “conjura o humano em extremos” – extremas alturas e emoções, extrema vulnerabilidade e poder, desespero e raiva. (55) Na ponte, somente, ele move da maravilhada consciência da inocência (“Eu costumava sonhar/ Eu costumava olhar além das estrelas”) para o súbito pânico/ estranheza (“Agora não sei onde estamos”) para o extremo desespero e revolta (“embora eu saiba que/ fomos longe de mais!”). Essa ponte representa um momento limiar, um estado limite entre o que foi, ou poderia ser, e o que é. (56)

Mas é o épico clímax que se segue que empurra a música a outro nível. O refrão chora revelado com cada vez mais e mais intensidade. O ar rodopia com apocalíptica energia “o tumulto de poderosas harmonias”. (57) A voz de Jackson é como Jeremias (“o profeta choroso”) em lamentação. “Não são todas as minhas palavras como fogo... e um martelo que quebra rochas?” (58) É como a revolucionária chamada de Shelley pelo Vento Oeste: “Leve meus pensamentos mortos pelo universo/ Como folhas secas, para estimular um novo nascimento... espalha [da] como de uma lareira que não se extingue/Cinzas e faíscas... O trompete de uma profecia!” (59)

A chamada-e-resposta dele como Coro André Crouch desencadeia, dentro do ar aberto, um diálogo que tem sido suavizado. Com cada empenho que Jackson traz para a nossa atenção, o refrão reforça com o recorrente canto: E quanto a nós!

E quanto a ontem? (E quanto a nós!)
E quanto aos mares? (E quanto a nós!)
Os céus estão desabando (E quanto a nós!)
Nem mesmo consigo respirar (E quanto a nós!)

O “nós” e a amplificada voz dos “Outros”: todos que têm sido silenciados, marginalizados, oprimidos ou desconsideradas (incluindo o meio ambiente e os animais). Jackson está testemunhado por eles, enquanto indica o status quo. Isso é uma massiva demonstração de direitos civis definidos para música.

O poder da troca entre Jackson e o coro é simplesmente impressionante. “E quanto à Terra Santa?”, ele grita, enquanto o coro corre atrás como uma torrente (“E quanto a ela?) “Despedaçada por crenças (E quanto a nós!) / E quanto ao homem comum? (E quanto a nós!) / Não podemos libertá-lo? (E quanto a nós!) / E quanto às crianças morrendo? (E quanto a nós!) Você não consegue ouvi-las chorando?”.

Então, vem um ligeiro desvio pelo repetidos refrãos, enquanto Jackson implora: “Onde nós erramos? Alguém me diga por quê?”

A voz dele demonstra desespero e perplexidade. Como nós chegamos aqui? Como nos tornamos isso? Alguém me diga por quê! (60)

Finalmente, quando Jackson chega ao fim da ladainha dele – exausto, mas destemido – ele dispara: “Nós nos importamos?”, antes de deixar para trás exclamações de angústia sem palavras. Linguagem simplesmente não pode fazer justiça à dor e ao sofrimento que ele está tentando expressar e trazer para a atenção do mundo. Ao fundo, os refrãos lamentosos continuam a prantear, enquanto Jackson sobre ao topo.

O termo “apocalipse” é tipicamente entendido como a destruição que irá acontecer no “fim dos dias”. Mas na Grécia original, isso significa uma “Erguida do véu”, uma revelação ou profecia que ajuda a humanidade o que está escondido à vista.

“Earth Song”, de acordo com a definição dela, é um apocalipse musical. Ela leva os ouvintes de um imaginado paraíso de harmonia e vitalidade para o nosso presente estado de degradação e divisão. A última pergunta da música (“Nós nos importamos?”) é sobre apatia. Por que nós aceitamos, passivamente? Por que não podemos ver e parar a autodestruição? Por que não podemos imaginar e trabalhar por algo melhor?

Notas do autor:

47. “Significava muito para [ele]”, diz Matt Forger. “Tudo isso veio junto, de uma forma incrível. Tudo foi realizado tão completamente quanto possível. Isso não era apenas um testemunho das habilidades de Jackson como compositor e cantor, mas como um montador e diretor de um eclético time de músicos, produtores e engenheiros. “O que Billy trouxe era incrível, o que David trouxe era incrível, o que Bruce trouxer era incrível”, diz Brad Buxer. “Mas era Michael guiando toda a coisa – o perfeccionismo dele, os acordes e letras dele, a execução dele.”
48. Robert E. Johnson. “Michael Jackson in Africa.” Ebony/Jet. Maio de 1992.
49. Na bíblia, a harpa é sempre conectada a Davi, Rei de Israel, escritor dos Salmos e, provavelmente, um dos mais célebres músicos da história das três maiores religiões (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo). Na literatura, a harpa Eólica – em homenagem ao antigo Deus grego do vento, Hélio – simbolizava criatividade, poder e natureza. Quando o vento sopra, a música vem. Os poetas românticos, frequentemente usavam a harpa dos ventos como metáfora de um meio misterioso, através do qual a natureza se comunicava com o artista. A harpa também representa espontaneidade, impetuosidade e liberdade. A expressiva criatividade dela não é calculada ou premeditada. Não está tentando ser espirituoso, irônico ou importante. Simplesmente vem e é. Mas também simboliza efemeridade. A música pode partir tão rapidamente e inesperadamente quanto chega.
50. William Wordsworth. The Prelude, Book VI. 1805.
51. Algo similar ao que Wordsworth uma vez descreveu como a “então, triste música na humanidade”. William Wordsworth. “Linhas compostas um pouco acima de Tintern Abbey em revisitando os bancos de Wye, durante um passeio em 13 de julho de 1798.” 1798.
52. Interpretações da música por outros artistas tendem a falhar miseravelmente, não simplesmente em razão da dificuldade alcance do vocal, mas a profundidade e emoção.
53. Michael Jackson: Edição Comemorativa. Rolling Stone. Junho de 2009.
54. Jó 30. Bíblia Sagrada, Versão de King James.
55. O crítico musical Mark Greif usou essa descrição para a voz de Tom Yorke, do Radiohead. “Radiohead or the philosophy of pop.” n+1. Questão 3. Janeiro de 2006.
56. Como Jackson colocou em “Wanna Be Startin’ Somethin’”: “Você fica preso no meio/ E a dor é tremenda.”
57. Percy B. Shelley. “Ode to West Wind.” 1820.
58. Jeremias. 23:29. Bíblia Sagrada, Versão de King James.
59. Percy B. Shelley. “Ode to West Wind.” 1820.
60. Como podemos aceitar um mundo de tal impressionante situação de desigualdade e injustiça? Como temos sido condicionados a nos importar mais sobre comprar outro carro ou TV, quando 30.000 crianças morrem todos os dias devido à pobreza? Para reverenciar e se identificar com corporações, mas não se importar com trabalhadores que elas exploram em fábricas exploradoras, as florestas que elas arrasam por acres, os oceanos que elas cobrem de óleo e plástico, ou os gases de efeito estufa que eles emitem no ar? Alguém me diga por quê!



Levante da Massa Dormente



 
É difícil encontrar paralelos para “Earth Song” na música popular. (61) Talvez o mais próximo precedente temático seja “A Hard Rain’s a-Gonna Come”, um similarmente visionário protesto no meio de ameaças que se aproximam, incluindo medo de guerra nuclear.  Marvin Gaye (“Mercy Mercy Me), Joni Mitchell (“Big Yellow Taxi”) e Neil Young (“Natural Beauty”), entre outros, canta músicas excepcionais sobre problemas ambientais, mas eles foram muito mais modestos e convencionais na apresentação.

Como “Imagine” de John Lennon, “Earth Song” pede aos ouvintes para tentar cuidar do mundo que temos, em vez de, simplesmente, ser aplacada pelo pensamento de uma pós-vida. Mas enquanto “Imagine” faz uma tranquila e elegante declaração, “Earth Song” é épico, intensa, visceral. Isso, na verdade, é uma razão para que “Imagine” seja mais palatável para ouvintes medianos. As ideias radicais dela podem ser suavizadas pelo som etéreo dela. “Earth Song”, em contraste, procura destruir a indiferença, pois ela exige responsabilidade. Radio não pode fazer justiça a ela. É uma música criada para explodir dos alto-falantes se não puder ser vista ao vivo.

Estilisticamente, ela combina a dramática estrutura de uma opera com o passional fervor do gospel. Mas também contém elementos do rock e blues. “Ele era um emblema internacional do impulso espiritual blues afro-americano que remonta à escravidão”, observa Dr. Cornell West. “Michael Jackson era parte desta tremenda onda no oceano da expressão humana”. (62)

A chamada-e-resposta usada em “Earth Song” é enraizada nas tradições musicais de quase todas as culturas, desde os coros em tragédias gregas, a cantos de trabalho, a espirituais afro-americanos. Historicamente, isso sempre tem sido usado como uma forma de resistência à opressão: representa a voz “das pessoas” e os problemas delas; isso era uma forma de executar solidariedade. Nietzsche argumenta que isso estava no seio da União Primordial que seres humanos encontram libertação e redenção. 63 O sofrimento de alguém é transformado em algo comunal, energia criativa. Jackson usa chamada-e-resposta, portanto, tanto para demonstrar nossa situação calamitosa quando para mostrar como nós podemos aproveitar sofrimento por finais produtivos.

Além da clara inspiração bíblica dela (Jó, Jeremias, Abraão, Jesus, etc.), “Earth Song” também remete às religiões orientais, incluindo budismo, hinduísmo, sofismo e taoísmo. 64 Em adição, há paralelos com paganismo e tradições de indígenas africanos e nativos americanos. Como uma antiga profecia indígena-americana, com a qual Jackson poderia estar familiarizado, com avios:

Quando todas as árvores tiverem sido cortadas,
Quando todos os animais tiverem sido caçados,
Quando toda a água tiver sido poluída,
Quando todo o ar for inseguro para respirar,
Somente, então, você perceberá que não pode comer dinheiro,

“Earth Song” é fundamentada em uma rica tradição de poesia profética: Desde William Blake (“Ó Terra Ó Terra volte!... Levante da massa dormentes”) (65) a William Worsworth (“Eu tenho uma sensação de dor quando eu contemplo/ As árvores silentes e eu vejo o intruso céu”)66; de W.B. Yeats (A maré de sangue esmaecido está solta, e em todo lugar/ A cerimônia da inocência é afogada”) (67) T.S. Eliot (“O que é que soa alto no ar/ Murmúrio de maternal lamentação”) (68) a Langston Hughes (“Liberdade é uma forte sementes/Plantadas em uma grande necessidade”).

De uma mais ampla opinião artística, “Earth Song” é, talvez, melhor entendida como uma tragédia. Como tragédias gregas e shakespearianas, ela dramatiza as lutas humanas contra o destino. Mas Jackson reapresenta essa luta, não da perspectiva de figuras da realeza ou heróis, mas do próprio planeta – da vida como um coletivo (destacando as vozes dos feridos, vulneráveis e invisíveis). (69) Em “Earth Song”, portanto, Jackson não representa a si mesmo, meramente. Ele está agindo como o veículo para uma tragédia moderna: as lutas da Terra e dos habitantes dela por sobrevivência contra todas as crescentes adversidades.


Nota do autor:

61. Eu perguntei a Bill Bottrell se ele poderia pensar em alguma música precedente de “Earth Song”. A reposta dele: “Tematicamente, talvez, ‘ What’s goin’ on’. Musicalmente, ela é, provavelmente, mais comparável a ‘Man in the Mirror’. Mas também mais rock nela. ‘Man in the Mirror” era mais R&B em fusão com gospel. Também, eu acho que ‘Earth Song’, por que foi Michael quem a escreveu, era mais pessoal, mais internalizada. Você pode sentir isso na apresentação dele.”
62. Cornell West. “Gerogetown professor assess Michael Jackson’s cultural legacy.” The Tavis Smiley Show. PBS. 30 de junho de 2009.
63. Veja O Pássaro da Tragédia de Nietzsche.
64. Muito mais poderia ser dito sobre essa conexão. Jackson foi muito influenciado pelas ideias orientais, começando no fim dos anos oitenta. “Deixe-me, oh Terra, entre o que é teu centro e o que é teu ponto central”, leia a Athara Veda, “e vitalizando forças que emanam do teu corpo. Purifica-nos de todos os lados. Terra é minha mãe; filho dela eu sou; e Céu é meu pai: ele pode nos preencher com plenitude.” 12.1
65. William Blake. “Introduction”. Songs of Experience. 1794.
66. William Wordsworth. “Michael”. Lyrical Blladas. 1798.
67. W.B Yeats. “The Second Coming.” 1920.
68. T.S. Elliot. “The Waste-Land.” 1992.
69. Langhston Hughes. “Democracy”. 1949.
70. “No coração dele, ele carrega outras vidas”, disse Smokey Robson, “Era mais que ter alma; era lama que ia profundamente dentro do solo de toda a história de uma pessoa.” Michael Jackson: Commemorative Edition. Rolling Stone. Julho de 2009.




2 comentários:

Rosane disse...

Oi, Dane..
Eu sempre vi esta canção -Earth Song - como um hino perfeito. A partir do momento em que você a vê sob a perspectiva de um crítico musical (Joseph Vogel)tudo se amplia ainda mais.

Dá para imaginar todo o conhecido perfeccionismo de Michael ao compor cada linha, adequar cada som, cada instrumento, conforme ele via a música
em sua imaginação.

Como citou Matt Forger, neste texto, o mérito também foi da ''eclética equipe'' que Michael selecionou.

São leituras realmente emocionantes para mim.

Uma ótima semana para vc.

Unknown disse...

Para mim também. Joe Vogel é ótimo de ler, porque ele não avalia o trbalho de Michael através de lentes cínicas e tendenciosas, ele se preocupa com a obra e não com a vida pessoal do artista, como John Pareles e outros fazem. Críticos como Pareles escreviam uma linha sobre a música e o rsto do texto falavam sobre a aparência física de Michael e a vida particiular dele. Péssimos profissionais, que infelizmente, têm prestígio e conseguiram prejudicar Michael. E eu penso que isso está carregado de preconceito. O problema da maioria dos críticos com Michael é que eles queriam que ele apenas fizesse música para divertir, ara dançar, como Vogel disse,os críticos sempre "tentaram colocar Michael de volta no 'lugar dele', pois, negros foram feitos para trabalhar para os brancos e divertí-los. Isso é revoltante, é absurdo, mas ainda existe tal preconceito. Críticas honestas são raras e é por isso que eu estou traduzindo estes livros, eu quero que todos leiam. Joe Vogel prometeu escrever sobre "Scared of the Moon", também, e eu estou ansiosa por isso. :) Mikesses para você, Rosane.

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