Capítulo 3
Michael desenvolve o
talento dele
“No final, a coisa mais importante é ser verdadeiro consigo
mesmo, com aqueles que você ama, e trabalhar realmente duro.”
Michael Jackson
Um mestre compreende que
uma dos componentes mais importantes do ser dele é estabelecer confiança. Isso
deve ser feito na mesma proporção em que o universo despeja confiança sobre os
habitantes dele. O mundo opera unicamente nesse elemento e isso é exibido com
todas as manifestações dele: tanto individualmente quanto em relacionamentos
diretos, e cada criação com o outro.
Se nós queremos
compreender completamente como os princípios da natureza operam, nós temos que
fazer duas coisas: (1) observar como os elementos se manifestam e trabalham
juntos para alcançar um específico objetivo e (2) Entender como nos
beneficiamos de, interpretamos e usamos o que nos é fornecido.
Nós acreditamos que tudo
que o universo nos fornece sempre estará presente. Na verdade, confiamos tanto
que nem mesmo pensamos nisso. Enquanto trabalhando pela manhã, nos sabemos que
os elementos estarão lá em forma apropriada. Nós nem mesmo tiramos um tempo pra
notar a maravilha do universo que é responsável por segurar muitos sistemas
solares no lugar.
Nós temos a confiança de
sabermos que eles não serão bombardeados dentro de nosso planeta. Tais naturais
deslumbramentos da luz, ar, água, e gravidade não são sequer considerados. Eles
têm estado lá por toda nossa vida terrena e nós acreditamos que estarão durante
toda a existência do planeta. Por que deveríamos duvidar disso?
A terra é um maravilhoso
e belo professor, provando que estamos em sintonia com a beleza destes
ensinamentos. A fim de obter o verdadeiro entendimento do sistema de operação
da natureza, é preciso apenas olhar para uma árvore.
A árvore não compreende
como ela veio a existir. Ela não tem a habilidade inata de perceber que ela vem
de uma semente e precisa de nutrição. Essa provavelmente não compreende coisa
alguma, mas ela faz o que precisa fazer a fim de sobreviver. Ela cria um
sistema de raízes e se torna, finalmente, estabilizada. Em seguida, ela começa
uma tarefa de toda a vida, que é crescer para cima. Ela nunca olha para trás,
mas continua em busca de um invisível objetivo. Enquanto está fazendo isso, ela
alimenta tanto a si mesma quanto a fonte da qual se originou.
Um mestre percebe o
talento dele. Isso é algo que ele sabe que deveria usar e compartilhar. Ele
sabe que ele deve nutrir o talento dele e dar de volta ao planeta da mesma
forma que o planeta tão ricamente o abençoou. Ele também sabe que deve
desenvolver esse potencial para a total capacidade dele. Enquanto ele pode
escolher aprender com o passado, os olhos dele estão sempre olhando adiante
para o desenvolvimento da oferta dela ao planeta, o que ele expressa no mais
alto grau que é humanamente possível.
Quando perguntado se ele
sabe o quão bom ele é, Michael responde explicando que ele nunca pensou sobre
isso. Ele simplesmente abre a boca dele e música sai.
“Meu orgulho nos ritmos,
nos avanços técnicos e no sucesso de Off
The Wall foi compensado pelo sobressalto que eu sofri quando o Grammmy de
1979 foi anunciado. Embora Off The Wall
tenha sido um dos álbuns mais populares do ano, ele recebeu apenas uma
nominação: Melhor Performance R &B. Eu me lembro de onde eu estava quando
recebi a notícia. Eu me senti ignorado pelos meus pares e isso machuca.”
“Eu estava desapontado, e
fiquei excitado ao pensar sobre o próximo álbum por vir. Tudo que eu podia
pensar era o próximo álbum e o que eu iria fazer com ele. Eu queria que fosse
verdadeiramente ótimo.”
Um mestre sabe como pegar
o desaponto e Transformar a experiência em algo positivo. Michael Jackson
mencionou que ele pensava em si mesmo com um instrumento da natureza. Esse é uma
avaliação muito verdadeira e honesta. Um instrumento é um implemento e não pode
funcionar sem a assistência de uma fonte superior. Ele tem um dever particular
e ele irá performar o dever para o qual foi criado. Também irá trabalhar em
relacionamento próximo a essa fonte. A performance dessa tarefa sempre será um
relacionamento; cada parte fazendo o que é tencionado a fazer; um a criar e
guiar e o outro na específica função para a qual foi designado a fazer. Michael
está vivendo a vida dele de acordo com a crença de que ele é um instrumento da
natureza. Ele também é conhecedor de como o instrumento é criado e de como
usá-lo adequadamente.
Um mestre sabe como
escolher os associados dele. De ninguém esperado que faça tudo sozinho ou se
especialista em qualquer esforço que precise ser realizado para se alcançar um
objetivo desejado. Michael demonstra a habilidade de escolher as pessoas certas
para assisti-lo obter os resultados desejados em cada projeto dele.
Um mestre sabe que sempre
há uma troca igualitária em render do serviço. Ao escolher os melhores
especialistas em cada campos de especialidade que são necessárias para atingir
metas, há um relacionamento recíproco entre o criador da ideia e as pessoas que
ofertam e assistem ao mestre com o campo de especialização deles. Devido a essa
associação, cada parte desenvolve o conhecimento dela, por ser disposta a
compartilhar o talento dela, conhecimento e pontos de vista com os outros. Isso
é como avanço prospera.
Quando Michael tem uma
Idea para um curta-metragem, ele lista o talento de outros a contribuir com
todo o escopo da ideia, em trabalhar em próxima associação com o mestre, o time
de apoio avança no conhecimento dele. Nós chamamos isso de grupo de trabalho ou
trabalhar em grupo.
Porém, enquanto muitos
indivíduos usam esses termos na interação com o mundo físico, isso pode
acontecer em um debate de ideias. Em casso assim, isso acontece antes da
manifestação, no próximo contato com a rede de trabalho, tanto o mestre como os
assistentes dele desenvolvem novas técnicas. Uma fez que novas habilidades são
desenvolvidas com proficiência, ambos os lados crescem e se desenvolvem, não apenas
para um projeto, porque o novo ou avançado projeto se torna parte do
reservatório da criatividade de um outro, o que pode ser aplicada na mesma ou
em diferentes circunstâncias, isso leva ao desenvolvimento da arte e da
tecnologia.
Isso foi ilustrado no
filme Dangerous. Os espectadores tem a oportunidade de ver como a equipe
trabalha em íntima comunicação com o patrão dele, que por acaso é o maior
performer e megastar na indústria do entretenimento. É maravilhoso sentir, como
observador, a alta energia do rápido ato de ilustrações e dança; mas, ao mesmo
tempo, há uma naturalidade e ar informal para o file.
Como resultado do
ambiente de trabalho da interação, um produto de primeira classe é completado,
uma peça de arte altamente realizada e profissional. Como manifestamos nosso
talento no melhor potencial que ele tem? Michael explica desta forma:
“No final, a coisa mais
importante é ser verdadeiro consigo mesmo e com aqueles que você ama e com quem
trabalhou duramente. Eu quero dizer, trabalhe como se não houvesse amanhã.
Treine, se esforce. Eu quero dizer, realmente treine e cultive seu talento ao
mais elevado grau. Seja o melhor no que você faz. Saiba mais da sua área que
qualquer um vivo. Use as ferramentas do seu negócio, se é um livro, ou uma
pista para dançar ou um corpo de água para nadar. O que quer que isso seja, é
seu. Isso é o que eu tenho sempre tentado lembrar.”
Ler e escutar álbuns e
comparecer a concertos pode ter um efeito definitivo na vida de uma pessoa. Que
efeito terá, depende da pessoa, o foco dela, a necessidade, dela e as experiências
dela. As razões podem variar, mas elas caem dentro dos seguintes grupos: (1)
Entretenimento, (2) Conhecimento, (3) Inspiração e (4) Fuga.
O livro tem descrito os
três primeiros grupos em relação ás qualidades de mestre. O último grupo em
questão tem muito mais a ver conosco que com o mestre. O mestre, sendo
talentoso, sempre compartilha esse dom com os outros. O que os indivíduos fazem
com os dos, uma vez recebidos, é por conta deles. Ele pode mantê-lo em alta
estima. Ele pode nutri-lo. Ele pode lhe estudar as feições disso e aplica-las
para o melhor uso disso. Ele pode compartilhar a oferenda com os outros ou, por
não entender completamente o verdadeiro significado, considera-o inútil, e se
pergunta por que recebeu tal coisa.
Não há muitas pessoas que
iriam avaliar qualquer contribuição de um performer como inútil. No entanto,
não damos ao performer o respeito e honra que ele merece. E nós não mantemos a
escala em equilíbrio com o talento deles e a contribuição que nos dão. A escala
se torna desiquilibrada quando tentamos incorporar atos de natureza pessoal na
vida pública deles.
Um mestre apresenta a mensagem
dele ao público em assuntos e informações os quais ele considera
compreensíveis, oportunos, ou de interesse geral. Esse é o lado da personalidade
que ele naturalmente apresenta á audiência. Quando uma pessoa está recebendo
conhecimento, o valor ou utilidade de tal informação depende da confiabilidade
fonte da qual ela se originou.
Uma das razões primárias
de se querer saber sobre as vidas pessoais das pessoas em estado de celebridade
é nossa curiosidade; isso pode nos ajudar a escapar dos rigores da rotina da
vida. É maravilhoso tirar um tempo do mundo agitado e estressante, tomando um
tempo para recreação e prazer. Isso nos permite escapar de provações normais da
vida; isso nos revitaliza. Isso pode nos levar para outros tempos e lugares.
Isso pode nos fazer ir em busca de nossos sonhos ou olhar para a vida diferentemente,
ou simplesmente nos deixa ter um momento passivo e pacífico no tempo. Isso pode até mesmo acender uma luz brilhante
dentro de nosso ser para mudar nossas vidas a dar a elas profundo significado.
Outra razão porque as
pessoas gostam de saber sobre a vida pessoal de celebridades é ver se a
apresentação deles é consistente com a vida pública deles. No entanto, isso
pode ser muito equivocado. Uma personalidade rock star pode escolher viver uma vida muito tranquila e pacífica
em casa, e o gosto pessoal dele em música pode variar da imagem teatral dele. Conhecer
e explorar a vida pessoal de uma celebridade serve pouco ao propósito de
descobrir a essência do talento dela. A vida pessoal de um indivíduo deveria
ser privada separada da vida pública dele, com exceção dos fatores que ele, voluntariamente,
compartilha com outros membros da sociedade.
Nós gostamos de honrar a
contribuição de entretainer. Nós bem o recebemos dentro de nossos corações e
lares por meio da televisão, rádios, e aparelhos de som. Nós estamos ávidos por
compartilhar do sucesso deles e igualmente entristecidos quando adversidades os
atingem.
Contudo, nós temos que
saber onde traçar o limite. Fofocas invadem o âmago do ser de alguém e isso não
serve a nenhum propósito do verdadeiro mundo em harmonia e expansão. Muitas
pessoas não apensas buscam entertainers por recreação, ou os olham por
curiosidade, mas como ídolos. Elas buscam comprar a vida deles próprios a
desses ídolos.
Se o entretainer mostra
traços ou um estilo de vida que reflete características que o público determina
como menos que um padrão arbitrário, dizemos, então: “Veja, eles não são tão
bons afinal”. Acreditar nisso, isso meio que torna nossas próprias vidas mais
aceitáveis. Na verdade, isso pode nos fazer sentir melhores que o ídolo e
podemos pensar ou responder: “Isso não é terrível? Eu nunca faria algo assim!”.
Esse tipo de julgamento
encurta o fosso de capacidade entre a estrela e o povo. Pessoas que pensam
assim estão esquecendo um traço que todos têm em comum, que é nossa natureza
humana. Nenhum a pessoa que atravessa a Terra é perfeita, o que é a razão
primária de estarmos aqui: crescer, desenvolver, expandir. Erros é um rápido instrumento
de aprendizagem.
Uma fonte de informação com
a qual deveríamos ser cuidadosos em relação a entretainer é a mídia. Em tempos
passados, o propósito dela era ser usado para reportar eventos em estilo de jornalismo
objetivo: livre de opiniões ou uso de adjetivos
distorcendo a verdade. Estilos opinados eram reservados a editoriais.
Não é mais assim em muitos casos de reportagem.
No especial de televisão
de 10 de fevereiro de 1993, Michael afirmou que ele não pode entender por que
as pessoas leem os tabloides e ele requer que a audiência dele não leia. Em
verdadeiro estilo de mestre, ele era um homem de poucas palavras, mas essas palavras
foram cheias de significado.
Michael entende que a
mídia é negócios e como negócios, o propósito dela é fazer dinheiro. No intuito
de fazer dinheiro, ela tem que criar e manter o mercado. Se não há mercado, não
há negócio. O sucesso do jornalismo de hoje é representativo da mentalidade de
nossas mentes.
Se nós, como sociedade,
elevarmos nossos pensamentos, a mídia terá que mudar a reportagem dela para se
adequar aos nossos interesses. Nós deveríamos ser testemunhados aprendendo os
atributos positivos de uma estrela. Quais são os fatores de contribuição do
sucesso! Nós deveríamos querer notícias do progresso e inspiração deles.
As palavras de um mestre
são atemporais. O que Michael disse no livro dele, Moonwalk, continua sendo uma avaliação apropriada da reportagem de
hoje, provavelmente ainda mais do que quando foi escrito.
“Imagine a dor de ter
inverdades espalhadas pela imprensa, ter pessoas se perguntando se você fala a
verdade... defender a si mesmo porque alguém pensou que isso faria boa cópia e forçaria
você a negar o que eles falam, o que criaria outra história.
Eu tenho tentado não
responder a tais ridículas acusações no passado, porque isso os dignificam para
as pessoas que acreditam neles.
Lembre-se, a imprensa é
um negócio para fazer dinheiro... às vezes, às custas do que é acertado,
justiça e, até mesmo, da verdade.