2.
WHY YOU WANNA TRIP ON ME
(Escrita e composta por Teddy Riley e Bernard Belle. Produzida por
Teddy Riley e Michael Jackson. Gravada e mixada por Bruce Swedien, Teddy Riley,
Dave Way e Jean-Marie Harvat. Sequência e programação: Wayne Cobhan. Arranjo
vocálico por Michael Jackson. Arranjo rítmico por Teddy Riley. Vocais solo e
background: Michael Jackson. Teclado, sintetizadores e guitarra: Teddy Riley.
Introdução de guitarra: Paul Jackson Jr.)
“Why You Wanna
Trip On Me” continua o comentário social de “Jam”. Nesta sequência mais desenvolvida
de “Leave Me Alone”, Jackson não está mais, simplesmente, condenando os
críticos dele por “falar mal dele por aí”; ele está dirigindo o olhar dele para
questões mais prementes: pobreza, fome mundial, AIDS, e violência
de gangue, entre outras. Com “mais problemas que nós nunca iremos precisar”,
ele canta, “realmente não há tempo para ficar me perturbando”.
A
música começa com uma empolgante introdução de guitarra por Paul Jackson Jr.,
antes do hard rock
se fundir na energia do funk new jack swing.
Como em “Jam”, Jackson canta em um “tempo de voz cortado, ofegante”, enquanto
uma guitarra funk
toca (tocada por Teddy Riley) e “empilhadas camadas de teclado... movem-se e se
infiltram, variando texturas sobre (uma) faixa rítmica insistente, estrondosa”.
Brilhantemente
arranjada por Teddy Riley e Michael Jackson, a faixa mescla intensidade rítmica
com requintadas harmonias vocálicas. “Por manter a batida sempre à frente”,
observa Robert Doerschuk, “dando o laço extra pop e omitindo o
baixo... [Riley] revela o vocal de Jackson mais que Quincy Jones revelou em
alguns cortes anteriores, e deu mais exposição para a oitava nota no padrão hi-hat, que,
essencialmente, define new jack swing”.
No refrão, Jackson repete os versos: “Por que você quer me perturbar?” Enquanto
a pergunta é ecoada por belas camadas de vocais em falsete.
A
crítica de Jackson ao equivocado foco da mídia de massa e tendência
sensacionalista tornar-se-ia um crescentemente proeminente tema nos trabalhos
posteriores dele (“Scream”, “Tabloid Junkie”, etc.) Com tantos outros problemas
urgentes para cobrir, ser “diferente”, ele argumenta aqui, não deveria
realmente ser “notícia”.
Hi-hat: Sãos os pratos que integram a bateria.
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