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domingo, 28 de outubro de 2012

Capítulo 4 - Dangerous: "In The Closet"

 
3. IN THE CLOSET
 
(Escrita e composta por Michael Jackson e Teddy Riley. Produzida por Teddy Riley e Michael Jackson. Gravada e mixada por Bruce Swedien, Teddy Riley e Jean-Marie Harvat e Dave Way. Sequência e programação: Wayne Cobham. Arranjo rítmico por Teddy Riley. Arranjo de sintetizadores por Teddy Riley. Arranjos vocálicos por Michael Jackson. Dueto: Michael Jackson e Princesa Stephanie de Mônaco. Vocais solo e background: Michael Jackson. Teclado e sintetizadores: Teddy Riley)
 
A tensão sexual é palpável neste pouco conhecido hit Top Ten (a música chegou a # 6 nos Estados Unidos em 1992). A faixa foi inicialmente concebida como um dueto com Madonna, mas ela passou, depois que Jackson não quis a letra dela. Entretanto, Jackson foi capaz de alcançar a ambiguidade sugestiva pela qual ele esperava. Desde o intencionalmente provocativo título, “In the Closet” joga com as expectativas sobre identidade e sexualidade. (“Somente Jackson usaria esse título para uma canção de amor heterossexual que começa dizendo: ‘Não esconda seu amor/ De mulher para homem’”, satiriza John Pareles.) Apresentando uma batida fluida, estrondosa, e as sensuais súplicas de uma garota misteriosa (performada pela Princesa Stephanie de Mônaco), Jackson canta saudosamente sobre um secreto caso de amor. 
Na crítica de 1991, o New York Times descreveu a faixa como a “melhor música do álbum”: “é o tipo de música que faz Jackson um megastar, quando a era da AIDS começa”, observa Jon Pareles, “tudo sobre desejo e negação, risco e repressão, isolamento e conexão, privacidade e revelação. Mais uma vez, Jackson enfrenta uma mulher sedutoramente perigosa, incorporada por uma voz feminina dizendo coisas como: ‘Se está doendo, você tem que esfregar’. Ela não apenas quer seduzi-lo, ela quer ‘abrir a porta’, enquanto ele insiste (contrariamente à introdução dele) que eles ‘mantenham isso em segredo’. O cantor está dividido, querendo ‘dar para você’, mas se segurando; as últimas palavras sussurradas dele são ‘Desafie-me’, seguidas pelo som de uma porta – fechando, ou sendo escancarada”. 
Esse é um dos inúmeros efeitos sonoros bem executados. Começando com um elegante piano e prelúdio de cordas, a música prossegue em experimentar com todo tipo de som de percussão: vidros quebrando, portas batendo, dedos estalando, e uma variedade de barulhos industriais. Jackson também usa uma série de grunhidos e gemidos para transmitir a sensualidade de álbum. A persistente, giratória batida, contudo, e a mais memorável apresentação da música. Originalmente concebida por Jackson no Dictaphone dele, ela foi aprimorada no estúdio, com coprodução de Teddy Riley. “Nós usamos uma variedade de tambores mecânicos, mas nós comprimimos todos os nossos taróis para fazer um ‘em pop’”, relembra Riley. “[Isso] foi algo que Michael trouxe, e saiu exatamente como ele queria.” 
O vídeo para “In the Closet”, dirigido pelo renomado fotógrafo Herb Ritts, e filmado em um rancho balsâmico, desértico, da Califórnia, apresenta Jackson e a supermodelo Naomi Campbell capturando gota a gota da elegância, paixão e tensão sexual da música. O vídeo também mostra a extraordinária habilidade dele como um dançarino, quando ele primeiro age como sedutor (à la “The Way You Make Me Feel”) e fecha com uma fascinante série de movimentos em silhueta no espaço de uma soleira de porta.
 
 
 
 
 
 
 
 
 








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