9.
BEHIND THE MASK
(Escrita por Michael Jackson, Chris
Mosdell e Ryuichi Sakamoto. Produzida por Michael Jackson, John McClain e Jon
Nettlesbey, “Behind the Mask” contém um sample da gravação “Behind the Mask”
quando performada pela Yellow Magic Orchestra. Vocais guias e backgrounds:
Michael Jackson. Vocais adicionais: Hanice Wilson e Alphonso Jones)
“Behind the Mask” foi primeiro
gravada no estúdio de Jackson, em Hayvenhurst, em 1981. Ela era uma adaptação
de uma música de um inovador grupo japonês de electro-pop, o Yellow Magic
Orchestra. Quando Jackson ouviu a peça guiada por sintetizador pela
primeira vez, ele ficou fascinado pelo som futurístico e aura incomum. Ele,
subsequentemente, procurou por Ryuichi Sakamoto para pedir permissão para
retrabalhar a música, incluindo adições de novas letras. Com a aprovação de
Sakamoto, Jackson foi ao trabalho, desenvolvendo uma fantástica nova versão. A
faixa teria ficado bem em casa, em Thriller
e, do mesmo modo, seria um grande hit.
Infelizmente, ela nunca foi feita no Westlake
Studios, para a trilha sonora, devido à disputa de créditos da música. Mais
tarde, entretanto, da versão de Jackson foram feito covers, pelo tecladista dele, Greg Phillinganes, Eric Clapton e,
ironicamente, Ryuichi Sakamoto. Por décadas, fãs ansiaram ouvir Jackson na
música, mas mesmo os créditos como compositor tendo sido resolvidos, em 1985,
ela nunca foi lançada.
Talvez
por ser consistente com a maioria do novo material do álbum, entretanto, o
coexecutor, John McClain, decidiu produzir e arranjar por completo a música,
novamente, para MICHAEL, incluindo um baixo diferente, a adição de dois solos
de sax, barulho de multidão e uma cantora na outro. Tais liberdades criativas provocaram frustação entre os fãs,
que estavam ansiosos para escutar a última versão trabalhada de Jackson, em vez
de uma reinterpretação. Não está claro se a demo, há tempos ansiada, a qual foi
modelada muito de perto por Greg Phillinganes na gravação dele, de 1985, será,
eventualmente, lançada.
Mas
independentemente da mixagem, a música em si é soberba. Nos vocais transbordando
com vitalidade e paixão, Jackson narra a história de superfícies enganosa e
ilusões. “Atrás da máscara, você controla seu mundo”, ele canta. Mais tarde,
vocais backgrounds, que soam como cyborgs, transmitem distópicos máximos de alienação (“Não há nada nos seus
olhos/ Mas este é o jeito como você chora”). A música também apresenta uma incrível
linha de baixo, o inquietante beatboxing de
Jackson e um misterioso teclado no estilo “Good Vibration”
servindo como uma contra melodia. Ela é, indiscutivelmente, uma joia da coroa,
no tesouro encontrado das músicas da era Thriller
não lançadas em álbum de Jackson.
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