AS MÚSICAS
1.
HOLD MY HAND
(Escrita
e composta por Aliaune Thiam, Giorgio Tiunfart, Claude Kelly. Produzida por
Akon e Michael Jackson. Vocal guia e background: Michael Jackson e Akon)
Akon apresentou “Hold My Hand” a Michael pela
primeira vez no final de 2007. Jackson adorou a simples elegância e melodia da
música. Ele e Akon criaram os voais, logo depois, em uma sessão de gravação no Palm Studio em Las Vegas. Infelizmente,
apenas semanas depois de ela ser gravada, a música vazou na internete. Jackson
ficou muito chateado e desapontado. A música estava perto de ser finalizada,
mas não pronta para ser ouvida.
Quase três semanas
depois, em 2010, Akon retornou para “finalizar” a música para inclusão em
MICHAEL. Na produção atualizada dele, Akon estava, claramente, objetivando uma música
maior do que a que ele e Jackson tinham, originalmente, gravado. As cordas são
mais proeminentes e exuberantes e a música acabou se tornando um tipo tributo a
Jackson, completo com um elevado final de fusão gospel. Onde a original
transmite uma emoção mais comedida, sutil, a nova versão é dramática, é um hino,
enquanto, também, é mais explícita nos vocais de Jackson.
O espólio de Jackson
fez a música o primeiro single
póstumo dele, depois de encontrar uma nota que dizia: “Música de Akon –
primeiro single”. Poucas semanas
depois, ela subiu nos charts em todo
o mundo, chegando ao Top Ten em mais
de quinze países.
“Hold My Hand” é,
certamente, uma merecida adição ao catálogo de Jackson, incorporando muito do
que os fãs adoram sobre o cantor. Com a chamada dela por conexão, é uma “música
de amor”, que vincula o pessoal a algo mais profundo e universal (à la “You Are
Not Alone”). A progressão das cordas é uma variação de Canon, de
Pachebels, em D Maior, a qual é primorosamente misturada com
um ritmo de tingimento caribenho e realçada pelas harmonias exuberantes de
Jackson e Akon. Há uma pureza no vocal de Jackson que, de alguma forma,
consegue comunicar alegria, saudade e tristeza de uma só vez. As letras de
abertura (“Esta vida não dura para sempre...”) é uma pungente lembrança da transitoriedade
da vida. Mas definitivamente ela é uma música catarse, pois Jackson chama por aqueles
“miseráveis solitários”, permitindo que a música facilite reunião.
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