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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A Influência Sem Paralelo de Michael Jackson

Michael Jackson: Influência Sem Paralelo


Escrito por Hampton Stevens
Traduzido por Daniela Ferreira para o blog The Man In The Music
Michael Jackson foi o artista mais influente do século 20. Isso pode parecer chocante aos ouvidos sofisticados. Jackson, afinal, era apenas uma estrela pop. E quanto aos grandes escritores do século, como Fitzgerald e Faulkner? E sobre artistas plásticos, como Picasso e Dali, ou os mestres do cinema, de Chaplin a Kubrick? Mesmo entre os músicos influentes, Michael realmente importa mais do que os Beatles? E sobre Louis Armstrong, que inventou o jazz, ou Frank Sinatra, que reinventoulo para as pessoas brancas? Ou Elvis Presley, que fez o mesmo com blues e gospel, criando o rock no processo? Michael Jackson é maior do que Elvis? De longe.
Primeiro, não há dúvida de que os músicos do século 20 teve muito mais imapacto cultural que qualquer outro tipo de artista. Não há tal coisa, por exemplo, como um pintor do século 20 que é mais famoso do que um artista como Sinatra. Não há produtores ou estrelas de cinema que teve influência mais cultural do que os Beatles, e não há escritores do século 20 que tocou mais vidas do que Elvis. Considere-se que milhares de seres humanos, de Bankok ao Brasil, ganham a vida fingindo ser Elvis Presley. Quando foi a última vez que viu uma boa impressão de Picasso? Mesmo Elvis, porém, é ofuscado pela carreira de Jackson.
Primeiro, com a possível exceção de Prince e Sammy Davis Jr., Michael Jackson simplesmente tinha talento mais cru como um performer do que qualquer de seus pares. Mas o Rei do Pop reina como artista do século, não apenas por causa de seu talento excepcional, mas porque ele foi capaz de empacotar o talento de uma forma totalmente nova. Em forma e conteúdo, Jackson simplesmente fez o que ninguém tinha feito antes.
Louis Armstrong, por exemplo, aprendia música como um artista ao vivo e adaptava a sua arte para os álbuns e rádio. Sinatra e Elvis também foram, basicamente, artistas de performances ao vivo, que gravaram discos, em última análise, expanidno a pessoa do palco para outras mídias, pela pura força de carisma. Os Beatles eram um híbrido, uma garde banda de apresentações ao vivo, uma vez, que se tornou popular pelo rádio e TV, forçados pela própria fama a se tornarem os primeiros artistas do rock em grandes estúdios.
Jackson, porém, foi algo totalmente diferente. Algo novo. Obviamente ele fez grandes discos, geralmente com a ajuda de Quincy Jones. A influência musical de Michael Jackson em artistas posteriores é simplesmente inevitável, de seus seguidores imediatos, como Madonna e Bobby Brown, para estrelas posteriores como Usher e Justin Timberlake.
Certamente, Jackson também pode eletrizar uma platéia ao vivo. Sua tela verdade, porém, era sempre a tela de vídeo. Acima de tudo, ele foi o primeiro grande entertainer televisual. De sua infância nos Jackson 5, a sua transformação em adulto no aniversário de 25 anos da Motown; Jackson viveu e morreu para a TV. Ele nasceu em 1958, parte da primeira geração de americanos que nunca conheceu um mundo sem TV. E Jackson  não apenas cresceu com TV. Ele cresceu nela. Estrelato infantil, a grande bênção e maldição de sua vida, deixou que ele internalizasse as convenções do meio e ver o seu potencial de forma que nenhum artista pôde antes.
O resultado, como tipificado pelos vídeos para "Thriller", "Billie Jean" e "Beat It", foi mais do que simplesmente grande arte. Era uma nova forma de arte. Jackson mudou as companias de videoclipes promocionais de baixos orçamentos o baixo orçamento, levando-as a fezer grandes sucessos promocionais de arte, um gênero totalmente novo que combina todas as formas de mídia de massa do século 20: o vídeo dclipe. Foi cinematográfico, mas não um filme. Havia elementos da performance ao vivo, mas não era nada como um concerto. Uma mistura perfeita de música e dança que não era brega como Broadway, foi na TV, mas totalmente diferentes de qualquer coisa que as pessoas já tinham visto em uma tela.
A sabedoria convecional, muitass vezes repetida, de que os vídeos de Jackson fizeram a MTV e assim "mudou a indústria da música" é apenas meia verdade. É mais como se a indústria da música tivesse inflado para abarcar o talento de Jackson e encolhido de novo sem ele. Vídeos não importavam antes de Michael, e eles deixaram de importar, no momento cultural quase preciso em que ele parou de produzir um grande trabalho. Seu último clipe relevante, "Black or White", foi essencialmente o swan song (ato final) do gênero. Liderada pelo Nirvana e Pearl Jam, a próxima onda de estrelas pop odiava fazer vídeos, ver o formato inteiro, eo canal onde eles iam ao ar, como ferramentas do rock corporativo.

O maior impacto do clipe não estava na música, mas no vídeo. Isto é, no cinema e na televisão. A geração que cresceu assistindo a vídeos dos anos 80 começou a fazer filmes e programas de TV nos anos 90, usanddo elementos estilísticos da uma vez ousada MTV, como cortes rápidos, vérité de estilo hand-helds, a narrativa não-linear e pesados ​​efeitos visuais e transformaram tudo isso  em convenções de TV e convenções de filmes  cinematográficos.
Se Jackson tivesse sido apenas um grande músico que também inventou o videoclipe, ele ainda não teria importado tanto. Madonna, seu único herdeiro digno, era quase tão talentosa em comunicar uma estética na tela. A estética que Jackson comunicou comunicado, no entanto, foi muito mais poderosa, libertadora e globalmente ressonante que a dela. Foi mais poderosa  que o que  Elvis e Sinatra comunicaram , também. Daí, toda essa “Maior Influência Artística”.
A música popular americana sempre desafiou estereótipos e quebrou barreiras. Ao longo do século, seja no Rock, Jazz, ou Hip-Hop, estilos misturados de artístas negros e brancos, implicitamente, e muitas vezes explicitamente, defendia a igualdade racial. Música popular sempre desafiou os papéis sexuais, também. Artistas Top 40 especialmente, de Little Richard e a proto-feminista Leslie Gore, de David Bowie, Madonna e Lady Gaga têm empurrado o progresso social, dobrando e quebrando regras de gênero.

Jackson foi claramente uma figura trágica, e seu trauma de infância bem documentado não ajudou. Mas o seu erro fatal, e ao mesmo tempo fonte de seu poder imenso, foi uma verdadeiramente revolucionária visão Romântica. Não muito romântico na forma opulenta como as empresas de cartões de felicidade e floriculturas usam a palavra, mas no seu sentido mais antigo, byroniano, de alguém que dedica toda a sua vida a perseguir um ideal criativo, desafiando a ordem social e a lei, mesmo natural. O ideal romântico de Michael Jackson, aprendido quando criança aos pés do fundador da Motown, Berry Gordy, foi uma visão inspirada na Era de Aquário inspirada, usando música pop para construir harmonia racial, sexual, geracional e religiosa. A torção dele, porém, sem precedentes.
Ele não apenas fez a arte promoventos caracteres pop igualitários, mas, literalmente, tentou encarná-lo. Quando essa visão tornou-se uma obsessão, um padrão showbiz de vício em cirurgia plástica tornou-se algo infinitamente mais ambicioso e infinitamente mais obscuro. Jackson conscientemente tentou se transformar em uma mistura indeterminada de tipos humanos, numa espécie de eterno multi-pessoa, misturando preto e branco, masculino e feminino adulto e criança. Ele foi, entretanto, não um multi-pessoa. Ele era apenas uma pessoa normal, ainda que extremamente talentoso, e o tempo faz de cada pessoa, não importa quão bem eles cantam. Décadas de atirar-se contra esta parede irrefutável, realmente o devastram, corpo, então a alma, e eventualmente o destruiu.
Em seu auge criativo, porém, quase parecia possível. Michael poderia ser absolutamente qualquer coisa que ele queria; Diana Ross, um dia, Peter Pan no próximo. Cada nota alta de tirar o fôlego, cada passo de dança impossível, cada traje louco, projetava a mesma mensagem. Não há mais barreiras de raça, classe social, sexo ou idade, ele disse à sua audiência. Você também pode ser e fazer o que quiser. Estamos limitados apenas pela nossa capacidade de sonhar. Um artista que pode fazer você acreditar que, sentir isso, ainda que só por um momento, vem uma vez na vida. Talvez. Se você tiver sorte.
Como os anos passam e a história sanitiza a memória dele, a lenda de Michael Jackson só vai crescer. Um dia, além de ser o artista mais influente do século 20, ele pode muito bem derrubar Elvis, tornando-se, também, o mais bem personificado. Jackson, afinal, morreu um ano atrás. Elvis se foi desde 1977. Mais duas ou três décadas e Michael poderia ter mais sósias desde Bankok ao Brasil. Vamos apenas esperar que eles não levem isso longe de mais.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

As mensagens em "Ghosts", Parte III



Isso É Realmente Assustador Para Você? Ghosts III 


Ghosts foi escrito em 1996 e lançado em 1997 no Festival de Cannes. Michael era um spectrologista, e ele colaborou com Stephen King para escrever o curta metragem Ghosts enquanto Stan Winston, guru de efeitos especiais, o dirigiu. Michael desempenha várias personagens do filme, incluindo o "Prefeito", e ele mesmo como fantasma um gigante auto (Garima) distorcido. 
Enquanto o filme parece recuperar a história com o tema de uma multidão linchar verbalmente um homem negro, que parece apontar para um vilão contemporâneo em particular, mas que também tem um apelo universal e implicações cósmicas. Michael era um cosmólogo também. 
Dancing the Dream torna isso claro quando nos dá uma olhadinha autobiográfica em como sua mente funciona e os temas os quais ele se interessou e jogou com a vida. Todos as coisas incríveis fazem o seu caminho no corpo deslumbrante de trabalho dele: Mágica, magia, mistério,metafísica, mitologia, o misticismo, a metáfora e a mensagem.
O codex de Michael Jackson não é documentado, mas inconfundível. O homem é um mestre em esconder as coisas à vista com camadas de significados a serem decifrados em muitos níveis, dependendo do ponto de vista ou "ver como" dos indivíduos. Fatores de orientação espiritual na equação como fazer localização no espectro de escalas ou curvas. 
 
Havia um outro professor muito visível na história que foi capaz de fazer isso e, até hoje, eles ainda são decodificação sua mensagem. 
Desde que Ghosts foi escrito e lançado depois de 1993, deve-se considerar as referências a uma figura de autoridade que lança uma cruzada e está interessado em linchar simbolicamente o personagem principal, Michael, expulsá-lo para fora da cidade “normal”. (Você vai partir ou teremos que ser duros com você?) O líder é fraco, pois ele usa, na maioria, mulheres e crianças em sua cruzada, enquanto os homens do entourage estão com medo ou medo ou em silêncio. Ou silencioso medo? Ele não é muito inspirador.
A "acusação" dele de Michael parece ser que ele joga com crianças de uma forma (mágica), que os habitantes "normais" não entendem ou aprovam. Ele tenta contar à multidão que ele é inofensivo e as crianças concordam, mas parece haver um interesse escondido especialmente para o "Prefeito", já que o grupo passa a apreciá-lo enquanto o prefeito se mantém firme em seu desdém. Michael vê o prefeito como assustador e que está tentando de assustá-lo e faz a pergunta. Ele permanece agradável até o epíteto de "freak". Em seguida, todo o inferno desaba. 
Toda esta estória parece familiar? Ghosts foi produzido após a investigação de 1993 e as falsas alegações, após a companhia de seguros de Michael insistir em um acordo e depois de duas tentativas de júri para indiciá-lo com provas inconsistentes. Michael fez disseminar uma mensagem com Ghosts? A história contemporânea está lá para o paralelo histórico. E a referência cósmica sobrepõe ambas. 
Publicar cópias de letras pode causar problemas, especialmente com a campanha de blackout da Sony para todo o trabalho dele. Letras de Michael já estão nas músicas que nós compramos, por isso vamos tentar examiná-las sem imprimi-las. Há uma mensagem nas letras e é contemporânea e cósmica. Examinamos o conceito de espelho brevemente, mas têm significados mais profundos e mais esotéricos.
 
Além de seu "efeito espelho" o magnetismo de Michael é bem conhecido e documentado, se encontrado frente a frente ou em uma multidão de 70 mil pessoas. O magnetismo é parte de uma lei universal chamada de "lei da atração." Este princípio é ativo no mundo e representa a interpretação da semiótica e da tradução de qualquer transmissão ou comunicação. Principalmente, semelhante atrai semelhante.

Há também um princípio que explica como a luz pode atrair a escuridão através do veículo de "ciúme". Ciúme geralmente se refere a relacionamentos, enquanto a inveja refere-se a cobiçar o que o outro tem (cobiça) e se não for possível, o impulso para destruir o que o outro tem ou o outro mesmo. Michael pode ter se referido à inveja em vez de ciúmes, mas em todo caso, sabemos o que ele estava falando. 

2 Bad: Michael está dizendo que ter a palavra dita, só que a palavra da acusação é chocante e que um homem não se alarma sem razão. Ele também se refere a atirar pedras, que é uma referência a apontar o dedo para alguém, enquanto esconde o que suas próprias mãos estão fazendo. É um tático chamariz para tirar o foco de si mesmo e projetá-lo em outro.

Ele provoca o outro dizendo que o caçador não fez o suficiente (para se desculpar?). Ou será que ele sabe que a caçada continua? Ele lembra o alvo da mensagem que, apesar dos esforços para derrubá-lo, ele ainda está de pé. A linha de "morto e abafado"

Eu ouvi pela primeira vez como "sujo e abafado na cara?" Face suja tem um significado. "Face suja" vem de velhos filmes da Warner Brothers como Angels With Dirty Faces, um filme onde os personagens opostos,uma que se torna um bandido e o outro um padre, entravam nas mentes e os corações de jovens impressionáveis. The Bowery Boys e Dead End Kids foram caracterizados em filmes após seu sucesso na Broadway e garotos de faces sujas desempenharam papéis semelhantes nas gangues que Michael trabalhou em Beat It. Abafado refer-se ao distante e superior? Morto e abafado. É uma referência a nenhuma luz e superioridade?
 
As pessoas nascem com uma luz em seus olhos, um brilho. As crianças têm essa luz e a inocência brilha a partir delas. Quando as crianças sofrem traumas ou abusos , especialmente nas mãos de outro, a luz sai de seus olhos. Os olhos morrem e face também. Apatia acompanha a perda da alma e é um dos sintomas que um xamã procura. É a alma que fornece a luz. 
 
A referência ao inferno e Hollywood soa como Michael Jackson; ele particularmente não gosta do glamour, portanto Neverland era perfeita, até que alguém, que se arrastou para fora, de debaixo de uma rocha, talvez: criaturas rastejantes de buracos empoeirados geralmente indicam um inseto. 
Houve uma "sede de sangue" para Michael? Sede de sangue refere-se à extrema violência e carnificina. Foram medidas extremas usadas? Estamos falando de Michael Jackson, tudo era extremo ou extraordinário em torno dele. A vendeta durou dez anos? Extremo? Que pessoa se presta a esperar por um passo em falso durante 10 anos? 
"Olha quem teve o rosto esbofeteado e eu estou de volta exatamente onde eu quero estar" é um desaforo com o inimigo. Nem sempre sábio. Acrescenta o combustível ao fogo. Michael devia estar muito zangado. Lembra-me um pouco de Gary Hart, quando ele desafiou os mídia a segui-lo e encontrar impropriedades; eles o levaram a isso e as encontarram. Ele perdeu a eleição. Michael perdeu Neverland.
 
2 Bad é um discurso retórico contra o insulto e a injustiça. Um discurso bonito e eficaz.Foi informação privilegiada ou era profecia? Era auto-realizável? Provocando o seu inimigo é um jogo velho de guerreiro. Duelos geralmente deixam um só corpo em pó. Faz pensar o quão antiga é essa rivalidade? 
 
Ghosts: Um espectrologista curioso, Michael fala de fantasmas em toda parte. Ele quer dizer apenas o óbvio, fantasmas chamados espíritos e espectros ou ele está se referindo às decisões, projeções e insultos? Elas também são fantasmas do ciúme da mente (invejosa). Eles não podem ser feitos de carne, da mesma forma que os corpos são, mas eles são reais e estão em toda parte. Os efeitos dessas projeções assombrando são evidentes pela energia que consomem ou "sugam" a partir de uma vítima inocente.

Pensamentos são energias. Pensamentos têm poder. Intenções e votos são ferramentas poderosas para manifestar e trazer algo à existência. A energia é real. Suas físicas são um pouco diferentes das do mundo material, mas os efeitos podem ser devastadores.

Existem interações de energia que não são visíveis com a visão comum, mas os efeitos podem perturbar a assinatura vibracional dos corpos de outras energias. Só porque você não pode ver os efeitos canibais de fofocas sobre outro ser humano não significa que eles não estão sendo comidos vivos. 

A Mensagem de Michael, as pessoas sabem ver prana ou chi, agora. Só porque você não viu isso antes não nega isso. Sempre esteve lá. Energia pode acariciar e pode diminuir. O que ela faz depende de quem exerce o poder e da sua intenção. 

Nota da tradutor: Prana significa energia absoluta e Chi, energia universal. Ambas de origem Indiana. Pensamentos e intenções pairam ao redor e têm um efeito sobre a sala ou espaço, as pessoas e eventos. O ciúme e a inveja são vibrações muito baixas. De acordo com a lei da atração, elas vêm necessariamente de pessoas com vibrações baixas e elas ficam em um espaço até que se dissipam ou desaparecem. Elas são o clima da consciência. 

Se você não acredita que as emoções são fantasmas que pairam sobre nós, mas não pode ser visto, caminhe em uma fábrica de processamento de carne, vá ao lugar onde os animais são abatidos e verifique o que você sente. Entre em uma sala onde acabou de haver uma briga e veja o que seu corpo quer fazer e onde sua mente vai. Eu prometo a você que não estará cantando canções gospel em silêncio. Fantasmas? Sim, eles estão em toda parte. 

Nesta canção e suas letras Michael fala de efeitos energéticos sobre ele e aqueles em torno dele, onde o fantasma do ciúme (inveja) paira sobre ele. Este fantasma é o sempre presente e silencioso hóspede na vida dele e ele conhece bem esta aparição. Isto é assustador?

Essa tem sido minha mensagem codificada favorita de Michael Jackson . Ele invoca o espelho novamente e pergunta: "O que você veio para ver" Em outras palavras, Michael está perguntando como você está vendo? O que você está procurando, um monstro? Bem, então você veio ao lugar certo. Você está procurando um amado? Então você veio ao lugar certo. Você veio aqui com a esperança de ver algum tipo de aberração? Sim, eu estou aqui. Você esperava encontrar alguém excêntrico? Grotesco? Uma besta, talvez? Bem, então você veio ao lugar certo, porque eu posso ser exatamente o que você veio para ver através dessas lentes com as quais você olha o mundo. 

O que é reconhecido nos outros é o que e quem você está reconhecido em si mesmo! Mas, além disso Michael diz que eu vou ser exatamente o que você veio para ver.Por quê? Porque é isso que vive em você. Que a expectativa ou a projeção é o que vem a sua mente, seu coração, não o meu. Você vai encontrar exatamente o que você está procurando porque é precisamente a forma como o Universo funciona. É por isso que ele diz que “você está me advertindo a ser o estranho na sua vida.” Michael está dizendo que “você nunca saberá o meu verdadeiro eu, porque você não vai reconhecer o verdadeiro eu; isso não vive em você. Você não pode reconhecer o que você não sabe ou não pode ser. E, na realidade, há apenas "Um" aqui de qualquer maneira. É o ego que nos separa em eus distintos. 

Somos todos partes da mesma coisa, o mesmo o coletivo que compõe o corpo d'Aquele que nos fez. Então não há outro que é Advaitismo e é isso que Michael sabia ser verdade. Ele estudou os Vedas e Upanishads. Suas influências juntamente com outras impressões digitais cósmicas está por todo o seu trabalho.

Nota da tradutora: Advaitismo é a crença em que tudo é uma unidade, a grosso modo, poderíamos dizer, que é a crença em que todos formamos um todo unitário. A palavra Veda, significa conhecer, e se refere a um dos quatro textos escritos em sânscrito em 1500 a.C. E Upanishad é o texto filosófico considerado a fonte original da religião Hindu. 

Michael diz: "Eu vou ser exatamente o que você veio para ver não porque esse é quem eu sou, mas é quem vocês são; você é o único assustador. O maligno é você. Você veio para encontrar alguém que é uma projeção do que não é reconhecido em você. Estou sendo um espelho para a sua sombra. 'Um espelho pode ser a projeção de alguém que olha para sua cara. Michael Jackson era um espelho para o mundo.

Os julgamentos amontoados em cima dele são mais sobre as pessoas projetando a si mesmas que sobre o que pensam sobre Michael. Michael foi o mais claro espelho que eu já vi neste planeta. 

Não se engane: Aqueles que pensam que o mal é Michael estão fazendo uma declaração ensurdecedora sobre si mesmos. 

Michael diz: "é você quem é o estranho, você acha isso assustador?" É claro que nós achamos que é assustador. Nós não queremos reconhecer a nossa própria escuridão ou nossa capacidade para o mal. Queremos negar que temos esses impulsos dentro de nós, de modo que projetá-la em outros é uma forma de pode evitar reconhecer a sua existência dentro de si mesmo. 

Não temos nenhum desejo de abraçar e curar o que está ferido e escuro por dentro (que é, na verdade, o caminho para nossa salvação), assim esperamos por alguma alma inocente para vir junto e nós descuidadamente projetamos nelas. Nós removemos sua humanidade e tiramos a carne dele assim como a roupa que é retirada e descartada. 

Onde você viu esse truque? Remoção da carne e da humanidade, despido até o osso? Para um cavalete de ossos sem humanidade, sem carne e coração e empatia? Depois de o termos privado de sua humanidade, nós, em seguida, pedimos que use outro traje para nós: a nossa própria escuridão projetada. Por favor, você será meu vilão?

Tudo o que você veio ver, deixe que se materialize, porque eles vão se materializar; sua mente vai inventá-los mesmo que eles não estando lá. O Maestro materializa todos os espectros e declara: "Vamos começar o desempenho!" 

Michael foi a projeção de muitos mundos, porque ele era visível, ele era famoso, ele foi fácil para vilipendiar e acessível. E Michael ficava mudando o rosto. Leia de novo: Michael ficava mudando o rosto. Há uma mensagem enorme nisso: o rosto de Michael. Ele fala de mascara do coração e que isso está relacionado às almas assombradas. Almas assombram os outros quando eles estão muito perturbados.

Ele está dizendo que o coração revela a verdade, não as palavras, não as ações, não a aparência: o coração. Quem você é em seu coração é a verdade. E é revelado porque você espelha quem você é no seu coração aos outros. Se houver mal em meu coração e eu olhar para você e você está sendo meu espelho, o que eu vejo? Mas se você me chamar de linda, adivinhe quem é a verdadeira beleza? 

Se você quer ver a verdade, Michael diz: "Aqui dentro está um coração solitário." Assim, Michael faz a pergunta: você chegou a ver em mim suas fantasias? O que são? É claro que você vai encontrá-las aqui. Você vai encontrar truques e espíritos dançando na luz ou o que quiser.

 Ele pergunta: Eu o diverti ou o confundi? O que você vê em mim? E não há nenhuma dúvida em, Ghosts, que é o braço de Michael, que emerge de dentro da pessoa que está projetando e condenando-o, ele mantém o espelho para perguntar: "Você gosta do que vê ?” Ei; é assustador para você?” Deveria ser.

(C) 2010  B. Kaufmann


Uma última nota da tradutora: Enquanto lia esta III parte, eu me lembrei de uma frase que escutei quando estava assistindo a série de TV “Criminal Minds”. Eu me lembrava da citação, mas não quem tinha dito, daí fiz uma pesquisa e descobri.
A frase é a seguinte:
“Monstros são reais. Fantasmas também são. Eles vivem dentro de nós e, às vezes, eles vencem.”
Quem disse isso foi Stephen King. Sim, ele mesmo, o cara que dirigiu Ghosts. Coincidência eu me lembrar de uma citação dele, quando eu nem mesmo sabia que era dele, enquanto lia este texto.

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Dentro da Magnum Opus de Michael Jackson: Earth Song



Imagem PostadaRelembrando Michael Jackson: A história por trás da sua Magnum Opus




Antes de Al Gore, Uma Verdade Inconveniente, antes de Avatar e Wall-E, antes de “going green” tornar-se um slogan, veio Michael Jackson "Earth Song", um das mais incomuns e audaciosas canções de protesto da história da música popular. Um enorme sucesso de nível mundial (alcançando o 1º lugar em mais de quinze países), não foi nem mesmo lançada como single nos Estados Unidos.

No entanto, quase 16 anos depois, seus admiradores continuam a crescer. O apelo desesperado da música em nome do planeta e seus habitantes (particularmente os mais vulneráveis​​) continua tão relevante e importante como sempre.

"Earth Song" era profundamente importante para Jackson, que legitimamente a considerava uma de suas maiores realizações artísticas. Ele planejou para ser o clímax de sua malfadada série de concertos, This Is It, em Londres. Foi a última música que ele ensaiou antes de morrer.
O trecho a seguir é de uma peça de 50 páginas intitulado "Earth Song: Inside Michael Jackson Magnum Opus", que detalha a evolução da música desde o seu início em Viena até a performance final de Michael Jackson ao vivo em Munique:

“Michael Jackson estava sozinho em seu quarto de hotel, ritmando.
Ele estava no meio da segunda etapa de sua turnê mundial Bad, uma desgastante série espetacular de 123concerto que se prolongaram por quase dois anos. A turnê se tornaria a maior bilheteria e mais frequentado série de concertos na história.

Poucos dias antes, Jackson havia realizado em Roma no Estádio Flaminio para uma multidão em êxtase, com 30.000 ingressos esgotados. Em seu tempo de folga, ele visitou a Capela Sistina e a Catedral de São Pedro no Vaticano com Quincy Jones e o compositor lendário Leonard Bernstein. Mais tarde, eles se dirigiram a Florença, onde Jackson ficou embaixo da escultura magistral de Michelangelo, David, olhando com reverência.

Agora ele estava em Viena, Áustria, capital da música do mundo ocidental. Foi aqui onde a brilhante Sinfonia n º 25 de Mozart e a assombrado Requiem foram compostas, onde Beethoven estudou com Haydn e tocou sua primeira sinfonia. E foi aqui, no Marriott Vienna, em 01 de junho de 1988, que a Magnum Opus de Michael Jackson, ‘Earth Song’, nasceu.

A peça de seis minutos e meio que se materializou ao longo dos próximos sete anos foi algo nunca ouvido antes na música popular. Hinos sociais e canções de protesto tinham sido parte da herança do rock. Mas não como este. ‘Earth Song’ era algo mais épico, dramático e primal. Suas raízes eram mais profundas, a sua visão mais panorâmica. Foi uma lamentação rasgada das páginas de Jó e Jeremias, uma profecia apocalíptica que lembrou as obras de Blake, Yeats e Eliot.

Ele transmitiu musicalmente o que a magistral estética de Picasso, Guernica, veicula em arte. Dentro de suas cenas de roda da destruição e sofrimento eram vozes - chorando, implorando, gritando para serem ouvidas (‘E quanto a nós ?’).

Earth Song’ se tornaria o hino mais bem sucedido hino ambiental já registrado, no topo das paradas em mais de quinze países e vendendo mais de cinco milhões de cópias. No entanto, nunca os críticos souberam muito o que fazer com ela. A fusão incomum de ópera, rock, gospel e blues dela soava como nada no rádio. Ele desafiou quase toda a expectativa de um hino tradicional. No lugar do nacionalismo, ela vislumbrava um mundo sem divisão ou hierarquia. No lugar do dogma religioso ou humanismo, ela ansiava por uma visão mais ampla do equilíbrio ecológico e harmonia. No lugar de propaganda simplista por uma causa, foi uma expressão artística genuína. No lugar de um coro jingle que poderia ser estampado em uma camiseta ou cartaz, ofereceu um choro, sem palavras e universal.

Jackson se lembrava do exato momento em que a canção surgiu.
Era sua segunda noite em Viena. Fora de seu hotel, além de Ring Strasse Boulevard e a alastrada Stadtpark, ele podia ver os museus majestosamente iluminados, catedrais e opera houses. Era um mundo de cultura e privilégio muito longe de sua casa de infância em Gary, Indiana. Jackson estava hospedado em espaçosas suítes conjugadas, forrada de grandes janelas e uma vista deslumbrante. Mas apesar de toda opulência em volta, ele estava mentalmente e emocionalmente, em outro lugar.

Não foi era solidão (embora ele definitivamente sentisse isso). Era algo mais profundo - um desespero esmagador sobre a condição do mundo.

Talvez o traço mais comum associado à celebridade é o narcisismo. Em 1988, Jackson certamente teria razão de ser auto absorver. Ele foi a pessoa mais famosa do planeta. Em todos os lugares para onde ele viajou, ele criou uma histeria em massa. No dia depois de seu concerto esgotado no Estádio Prater em Viena, um artigo da AP trouxe, ‘130 Fãs Desmaiaram no Concerto de Jackson’. Se os Beatles eram mais populares que Jesus, como John Lennon declarou, Jackson tinha batido toda a Santa Trindade.



Imagem Postada


Performance de Michael Jackson em Viena, Áustria, em 2 de junho de 1988, uma dia depois que concebeu ‘Earth Song.’ 
Creditos pela foto: Zoran Veselinovic


Enquanto Jackson gostava da atenção em certos aspectos, ele também sentiu uma profunda responsabilidade de usar sua celebridade para mais do que fama e fortuna (em 2000, The Guinness Book of World Records o citou como a estrela pop mais filantrópico na história). "Quando você tem visto as coisas que tenho visto e viajou por todo o mundo, você não seria honesto para si mesmo e o mundo se [desviar o olhar]", explicou Jackson.

Em quase todas as paradas em sua turnê mundial Bad, ele iria visitar orfanatos e hospitais. Poucos dias antes, enquanto em Roma, ele parou no Hospital infantil Bambin Gesu, distribuindo presentes, tirando fotos e dando autógrafos. Antes de sair, ele prometeu uma doação de mais de US $ 100.000 dólares.

Enquanto se apresentava ou ajudava as crianças, ele se sentia forte e feliz, mas quando ele voltava para seu quarto de hotel, uma combinação de ansiedade, tristeza e desespero, por vezes, apoderou-se dele.

Jackson sempre foi sensível ao sofrimento e injustiça. Mas nos últimos anos, o seu sentimento de responsabilidade moral cresceu. O estereótipo de sua ingenuidade ignorava a sua curiosidade natural e a mente absorvente. Enquanto ele não era um sabichão político (Jackson, sem dúvida, preferiu o domínio da arte à política), ele também não foi alheio ao mundo ao seu redor. Ele lia muito, assistia a filmes, conversava com especialistas, e estudou questões apaixonadamente. Ele estava profundamente investido na tentativa de compreender e mudar o mundo.

Em 1988, ele certamente tinha razão para se preocupar. A notícia lida como capítulos de escrituras antigas: havia ondas de calor e secas, incêndios e terremotos maciços, genocídio e fome. A violência aumentou na Terra Santa como florestas foram devastadas na Amazônia e o lixo, óleo e esgoto foram arrastados para as praias. No lugar de Time’s Person of the Year, a matéria de capa de 1988 foi dedicada à "terra em perigo." De repente, ocorreu a muitos que estávamos literalmente destruindo nossa própria casa.

A maioria das pessoas leu ou assistiu à notícia casualmente, passivamente. Eles se tornaram anestesiados às imagens e histórias horripilantes projetadas na tela. No entanto, essas histórias sempre levaram Jackson às lágrimas. Ele as interiorizou e sentiu dor física. Quando as pessoas lhe disseram para simplesmente desfrutar de sua própria boa sorte, ele ficou com raiva. Ele acreditava totalmente na filosofia de John Donne que "nenhum homem é uma ilha." Para Jackson, a ideia era estendida para toda a vida. O planeta inteiro estava ligado e intrinsecamente valioso.

"[Para a pessoa mediana]", explicou ele, "ele vê problemas ‘lá fora’ a ser resolvidos ... Mas eu não sinto dessa forma - os problemas não estão ‘lá fora’, realmente os sinto dentro de mim. Quando uma criança chora na Etiópia, uma gaivota luta pateticamente em um derramamento de óleo ... um soldado adolescente treme de terror quando ele ouve os aviões voando sobre ele: Isso não está acontecendo em mim quando eu vejo e escuto sobre eles?"

Uma vez, durante um ensaio de dança, ele teve que parar porque uma imagem de um golfinho preso numa rede o deixou emocionalmente muito abalado. "Da maneira como seu corpo estava emaranhada nas linhas", explicou ele, "você poderia ler tanta agonia. Seus olhos estavam vagos, mas ainda havia aquele sorriso, nunca os golfinhos o perdem ... Então lá estava eu​​, no meio do ensaio, e eu pensei: 'Eles estão matando uma dança.’ "

Quando Jackson se apresentava, ele podia sentir essas emoções turbulentas surgindo através dele. Com sua dança e canto, ele tentou transfundir o sofrimento, dar-lhe expressão, significado e força. Foi libertador. Por um breve momento, ele poderia levar o público a um mundo alternativo de harmonia e êxtase. Mas, inevitavelmente, ele era jogado de volta ao "mundo real" de medo e alienação.

Tanto desta dor e desespero circulava dentro Jackson enquanto ele estava em seu quarto de hotel, pensativo.

Então, de repente ela ‘caiu no [seu] colo’: Earth Song. A música da sua perspectiva, sua voz. Uma lamentação e um apelo.

O refrão veio a ele primeiro – um choro sem palavras. Ele agarrou o toca-fitas deles e apertou gravar.

Aaaaaaaaah Oooooooooh.

Os acordes eram simples, mas poderosos: A-plano menor para C-corte tríade; A-plano sétima menor para C-corte tríade, em seguida, modulando-se, B-plano menor para E- plano tríade. É isso! Jackson pensou. Ele, então, elaborou a introdução e alguns dos versos. Ele imaginou o seu alcance em sua cabeça. Isso, ele determinou, seria a melhor canção que ele já tinha composto..."


Copyright © 2011 Joseph Vogel
A versão completa de “Erath Song: Inside Michael Jackson's Magnum Opus" pode ser baixada pelo Amazon, Barnes & Noble, e iBookstore (iTunes).
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Uma das mais memoráveis performances de Michael Jackson em "Earth Song" (Brunei, 1996).

Fonte:http://www.huffingtonpost.com/joe-vogel/michael-jackson-earth-song_b_882740.html

As mensagens em Ghosts : Parte II



Ghosts de Michael Jackson: Parte II



 
O olho do observador é um conceito importante e uma distinção importante ao interagir com obras de arte. Ghosts de Michael Jackson não é diferente do que qualquer outra obra, do corpo de trabalho de Jackson. Ele vem para você em seções. Em muitos níveis.
 
O gênio de Michael está em seu uso de parábola e camadas de parábolas, semiótica e mensagens subliminares para evocar a dissonância em um nível profundo, ao mesmo tempo divertido na superfície.
 
Será que Michael Jackson sabia o que estava fazendo ou foi trabalho inspirado? Sim. Michael Jackson escreveu Ghosts com Stephen King e ele o lançou no Festival de Cinema de Cannes.
 



O que acontece no processo criativo de grandes mentes? Será que George Lucas sabia o que estava fazendo e dizendo com Star Wars? Foi trabalho inspirado? Steven Spielberg sabia o que ele estava fazendo com Contatos Imediatos do Terceiro Grau? Com ET? Será que James Cameron sabia o que estava dizendo com Avatar? Que ele disse algo em voz alta sem dizê-lo? Foi o seu trabalho inspirado? Quando é que eles sabem? O saber envolve? E quanto ao olho do observador? Qualquer evolução aí? Sabemos o que sabemos? Somos o conhecedor, o conhecimento e o conhecido?

Minha experiência em pesquisar Michael Jackson revela um pensador metódico e profundo. Alguém que lia muito, um estudioso de literatura, arte e vida, com todas as suas manifestações e complexidades. Minhas descobertas e consistentes achados da intensidade e tendência dele para o perfeccionismo, levam-me a acreditar que Michael nunca fez nada sem pensar a respeito. O homem sabia exatamente o que estava fazendo.  

Ele era alguém que descobriu o seu papel, abraçou-o e o levou a sério. Michael tinha muitas máscaras e muitos disfarces. Então, quem é este enigma? Quem é este homem? Conheça o seu trabalho, conheça o homem. Foi trabalho inspirado? Ah, sim. Ele sabia? Sim. Como ele sabia? Ele apenas sabia. Um canal aberto, uma vez que a origem do sinal é conhecido, já não questiona a frequência ou a transmissão. 

Eu disse que Michael Jackson não apenas era o homem no espelho, ele era o espelho. E espelho do mundo. Ele sabia sobre o espelho e sabia que ele era tanto um espelho quanto o espelho. O modo como você vê o mundo... colore esse mundo. Este é o conceito do espelho. Espelho da consciência. O espelho reflete apenas o que está diante dele.

A forma como alguém vê ou de onde vê é baseado na experiência dele. Se eu crescer em um país do terceiro mundo, isolado, onde a sobrevivência diária é um problema_ seja por causa de um ditador fora de controle, limpeza étnica, manipulação política, opressivas crenças religiosas, a intolerância racial, praga de condições insalubres, a fome potencial ou uma série de outras ameaças em curso vou ver o mundo como um lugar hostil.

Todas as minhas interações com a realidade vão se basear na sobrevivência, apreensão e medo. Vou ver como alguém que está com medo. Em Ghosts, ter um outro olhar do personagem Amos e Andy que gagueja e diz: "I..i .. isso não é um bom sinal!"  

Se eu crescer em uma família aristocrática, onde há mais do que suficiente de tudo na minha vida, eu vivo em uma propriedade rural verde e imaculada e tenho a melhor educação que o dinheiro pode comprar, eu vou ver o mundo de um lugar de abundância e contentamento. Então, meu mundo será um mundo de abundância. Olhe para os personagens que representam privilégio em Ghosts 

Se eu crescer em algum lugar intermediário, vou conhecer o lugar de "às vezes." Às vezes o mundo é um lugar amigável e às vezes não é. Eu saberei ambos os polos, vou entender opostos e contradições ou inconsistências.  

Há personagens de Ghosts que podem confortavelmente manter pólos opostos ou que podem confortavelmente balançar de um para outro? Com cada um desses eu (s) haverá uma filosofia existencial que se forma e determina a minha visão do mundo e como sou vista pelo mundo.

O mundo vai ser colorido de acordo com a lente eu estou olhando através. É o mundo amigável ou hostil? Eu me sinto segura ou eu sou eternamente vigilante, porque o meu mundo é um mundo de constante ameaça e perigo? E quais são as minhas expectativas do mundo em qualquer um desses pontos de vista? Você diria que eu provavelmente esperaria mais do semelhante? Se a luta é tudo que eu conheço...

Se o medo é tudo que eu conheço... Se a guerra é tudo que eu conheço... Como eu estou acostumado a este mundo, esta vida? E, além disso, posso emitir uma vibração enquanto vivia naquele lugar em minha mente? E se eu sou relativamente feliz, satisfeita com as minhas circunstâncias, segura em minhas habilidades? Quais serão as vibrações que eu irei radiar, então? E se eu sou um dos que não têm, como é que eu sinto por aqueles que vivem estilos de vida opulento e privilegiado?  

E se eu estiver espiritualmente orientada e vejo tudo como parte de uma magnífica criação se isso é rotulado como "bom" ou "ruim" por emoções humanas ou padrões? E se eu conheço a mim mesma como um filho de Deus, um pedaço do criador magnífico e esta magnífica criação?  

E se eu sou eternamente grato por dádivas que meu Deus me deu, para a beleza inerente ao mundo, o amor da família e amigos e até mesmo para a educação da vida que me deu lições, se com sofrimento ou não? Que tipo de ambiente é criado por uma atitude de gratidão? Olhar para o não-julgamento grato em Ghosts; aquele indivíduo é assustador? O que eu faço com a minha vida e onde eu opto por gastar minha mente também determina como eu olho o mundo e como o mundo reage a mim.  

Se eu sou um detetive de homicídios e faço isso por longas horas e suficiente, você acha que isso afetaria a minha mentalidade? Que eu iria viver em um mundo onde vive suspeita? Quanto tempo eu iria passar lá? Se eu sou um artista e pianista de concerto com uma orquestra nacional, como eu poderia ver o mundo? 

Se eu sou um corretor de Wall Street, é o meu mundo colorido por dinheiro? 

Se eu sou uma pessoa sem teto eu vivo em um mundo cheio de esperança? Se eu sou um agente da condicional, guarda da prisão, advogado criminal, caçador de recompensas, como eu me sentiria em geral, sobre as pessoas?  

Se eu sou um ditador e tenho que manter minha população em linha e obediente, como é que eu me comporto no palco mundial? Há poucos ditadores controlando com pouco domínio coercitivo? 

Será que o que fazemos com nossas vidas, nosso tempo, e nossas mentes colorem nossa realidade? E se sim, qual vibração vive em nós, então, e o que essa vibração nos faz projetar ao mundo?  

Alguns mestres espirituais sugerem que o mundo, as pessoas e as interações podem ser destilados em duas posições: amor ou medo. Ou nós viemos de um lugar de amor ou viemos de um lugar de medo.  

Quando alguém vem do amor como uma premissa, o mundo parece abundante, simpático, tem uma beleza inerente e tudo se transforma em algo bonito.  

Quando alguém vem de uma orientação por medo ou falta de amor, o mundo está ameaçando, as pessoas são perigosas, os recursos são escassos, não há o suficiente para mim e eu não sou adequada o suficiente para criar a minha própria abundância ou o meu próprio brilho. O que me faz sentir impotente.  

Devo, então, competir com os outros, sentir-me inferior, lutar por aquilo que eu quero ou pegar o que eu acredito que eu tenho direito ou necessidade, necessidade de intimidar os outros para manter a minha ilusão do poder, preciso encontrar aqueles que são inferiores a mim, a fim de elevar-me em meus próprios olhos, as pessoas julgam como bom ou mau, definem um inimigo, a fim de se sentir superior, e vivem nas emoções mais básicas, como ódio, ciúme, inveja. 

Portanto, que vibração eu vou irradiar? Um espelho só pode refletir o que está lá. Então, quem é o mal? Quem é o santo? Quem é o pecador? Quem é o anjo? Quem é o salvador? Quem é o bom samaritano? Quem é o diabo? Quem é o humanitário? Quem é o fomentador de guerras? Quem é o gênio? Quem é o filho de Deus (seja lá o que você entende que Deus é?). Quem é o desgraçado? Quem é o condenado? Quem é brilhante? Quem é o conhecedor? Onde eles estão? Como é que você os encontra? Ou será que eles te encontram? Como você sabe quem é o quê? 

E se as contradições e incoerências fazem parte da vida de todo mundo como você as mantém fixas o bastante e as classificam? Como você prega esta gelatina na parede?

"Será que o sol nunca brilha nos olhos do cego quando ele chora?"

 

 


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(c) 2010 B. Kaufmann