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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Privacy


Traduzido por Daniela Ferreira para o blog The Man In The Music




O ensaio que se segue foi escrito por Constance Pierce, uma talentosíssima artista que aconteceu de ser uma grande amiga minha. (You can see some of her work here.) Ela foi gentil em permitir que eu publicasse esta sugestiva peça sobre dois excêntricos, mas brilhantes artistas: Michael Jackson e J.D. Salinger. Eu espero que vocês apreciam-na como eu.

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PRIVACY

Michael Joseph Jackson foi um ritual curador, cuja presença carismática magnetizou e unificou milhões de almas para o bem através das performances globais dele. Mas ele também foi, e ainda é, uma presença intensivamente polarizante. Uma imensa quantidade de sombra material sobre ele, por uma cultura míope. Com um artista, ele se tornou  hábil em ter essa sombra,  esteticamente transformando-a, e empurrando-a de volta para nós (como artista criticados sempre fazem) como arte.

Outro gênio enigmático do século vinte um deixou o palco em 2009. Ele tinha 90 anos e, ao contrário de Michael, morreu de causas naturais. Ele tinha escapado da subida meteórica à fama há aproximadamente meio século, procurando por um pequeno enclave de anonimato onde ele ferozmente protegia a sua privacidade contra todos os estranhos. Quando abordado sobre sua autobiografia, J. D. Salinger, supostamente, respondeu que ele tinha nascido em meio a toda a exploração e falta de privacidade que ele poderia provavelmente suportar em uma vida. Michael tinha expressado sentimentos similares na letra profética de “Privacy” no ultimo álbum dele, ironicamente intitulado “Invincible.”

Como Salinger, Michael parecia fazer sua própria tentativa para abandonar a fama durante a última década. No fim, no entanto, seduzido pelo holofote ligado mais uma vez, ele heroicamente  (significa de importância mítica) saltou para a luz … e para a sua própria morte.

Eu gostaria que ele tivesse procurado, como Salinger fez, um lugar de obstinado anonimato, então, ele poderia ter desfrutado várias décadas de privacidade pessoal e artística. Eu posso tão facilmente evocar uma imagem de Michael, finalmente à vontade em sua majestosa biblioteca pessoal, do jeito que ele foi  sugestivamente fotografado para as páginas da “Architectural Digest.”

Durante a vida dele, ele colecionou mais de vinte mil livros para essa biblioteca, com predominância de arte, literatura e história. Algumas das maiores inspirações dele foram as poesias de Emerson e Wordsworth, e a escultura de Michelangelo. Como já mencionado por muitos, Michael era um leitor voraz. Uma de suas ultimas noites secretas. Um de seus últimos muitos passeios noturnos secretos foi a uma livraria em L.A.

Eu também o imagino gastando uma boa parte do future dele engajado da produção da composições clássicas dele. À época da morte dele, ele estava colaborando com o renomado maestro americano,  David Frank, para fazer o arranjo e produzir estas peças orquestrais com sinfonia principal em Londres, em 2010. Embora, surpreenda alguns, Michael escutou música clássica por toda a vida dele e sempre expressou que o compositor favorito dele, de todos os tempos, eram Tchaikovsky, Debussy e Copeland.

Um curador associado ao Louvre relatou Michael levando os filhos dele para visitar o renomado museu de Pari. O curador descreveu-o como sendo tão profundamente afetado por suas obras de arte favoritas, que ele se debulhava em lágrimas diante delas.

Como um pintor e desenhista ele mesmo e um ávido colecionador de arte, houve relatos de que Michael – depois de se retirar dos palcos – estava planejando realizar um sonho de uma vida. Meses antes da morte dele, como a história vai, a filha dele o estava encorajando a começar um sério estudo em história da arte através de um ramo educacional de uma dos mais renomados institutos de belas artes de New York.

Também houve vários relatos de que nós veríamos Michael envolvido em direção de filmes, produzindo e atuando em anos futuros. Ele já tinha se engajado no projeto de um filme representando os últimos dias de um de seus escritores favoritos, Edgard Allen Poe, em que ele pretendia fazer o papel principal ele mesmo. Havia muitas avenidas da rica vida criativa dele que continuava à frente dele.

Acima de tudo, porém, eu o visualize envelhecendo enquanto saboreava a riqueza de milhares de dias com os três filhos dele que eram tudo para ele.

Porém, Michael desejava oferecer uma última séria retrospectiva da melhor obra dele, através de uma série de concertos em Londres, profeticamente intitulada “This Is Tt”. A decisão dele em se engajar em tão ambicioso projeto aos cinquenta anos de idade foi, em grande parte, pelos filhos dele. Eles nasceram em anos recentes  e nunca o tinham visto se apresentar ai vivo antes. N final, ele disse “É tudo por amor…” Ele morreu, em mãos negligentes de outro, no meio do ato final de sua criação.

De acordo com o escritor do New York Times, Charles McGrath, J.D. Salinger uma vez disse ao editor que ele era considerava “bom e ruim” ver a fotografia dele na jaqueta empoeirada do “Catcher in the Rye” e exigiu que fosse removida. Ele, supostamente, ordenava o agente dele que queimasse as cartas dos fãs. Talvez, Salinger estivesse furiosamente tentando exorcizar o “impostor” (na língua vulgar do arquetípico personagem dele, Holden Caulfield) da vida dele. Talvez, para o profundamente celebrado, o preço da verdadeira privacidade demandasse tais atos de autodefesa contra a brutal invasão do público.

Na outra noite, eu tive um sonho. Nele, eu pude ver J. D. Salinger e Michael Jackson sentados juntos. Pareceu-me que eles estiveram de pé a noite toda; às vezes acompanhando o longo silencio um do outro e, em outros momentos, tranquilamente discutindo a vida...a morte...e a paternidade...e arte...e também o assustadoramente indescritível anseio por privacidade que ambos tinham compartilhado.

Em meu sonho, eu percebi que eles não estavam tomando um café com leite, tarde da noite, em uma “Starbucks” celestial. Na verdade, eu claramente os discerni sentados lado a lado, exatamente como os “Nighthawks,” naquele quase vazio jantar icônico de Edward Hopper. Finalmente, cada um, tinha deixado a estranha angústia da fama deles. Do lado de fora do jantar, cercando-os, eu agora vejo  a imensidão de um clara noite de céu escuro no Paraiso. As estelas apareceram. E, como Dante uma vez escreveu depois de ter deixado o Inferno, “Deixe a poesia crescer, novamente.”

Constance Pierce é uma artista visual especialmente interessada na importância da influencia global de Jackson na área da cultura visual. Ela tem exibido regionalmente e nacionalmente na Europa e no Japão. Ela é uma professora de belas artes associada da St. Bonaventure University



J.D. Salinger escreveu o livro “The Catcher In The Rey” (“O Apanhador no Campo de Centeio”). O personagem central do romance Holden Caulfied tornou-se icônico e era um exemplo da adolescência perdida. Como o romance teve um sucesso gigantesco (vende muito ainda hoje) Salinger tornou-se recluso. Se quiser conhecer melhor o autor clique aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/J._D._Salinger e aqui: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u686020.shtml

*Starbucks é uma rede de cafeterias.

*Nighthawks (gaviões da noite) é um quadro de autoria de Edward Hopper. O quadro, que ele disse ter sido inspirado em um restaurante de Londres, retrata um local quase vazio, com algumas poucas pessoas que parecem estar absortas em seus pensamentos.





sábado, 18 de fevereiro de 2012

Apresentando Michael Jackson - Segundo Nenhum: Raça, Representação, e o Mal Interpretado Poder da Música de Michael Jackson




 
 
Segundo Nenhum: Raça, Representação e o Mal Interpretado Poder da Música de Michael Jackson
 
 
 
 
A influência dele hoje prova que ele foi um dos maiores criadores de todos os tempos, mas a arte de Jackson, assim como de muitos artistas negros, ainda não recebe todo o respeito que merece.
 
Mais de dois anos e meio depois da morte intempestiva dele, Michael Jackson continua entretendo. O sucesso complete do Cirque du Solei, Michael Jackson Immortal World Tour, está atualmente cruzando a América do Norte, enquanto um recente episódio de Glee tendo Jackson como tema ganhou para o programa um salto de 16 por cento na audiência e no aumento da vendagem de músicas da estação. Até mesmo a apresentação de Madonna no intervalo do Super Bowl lembrou uma tendência iniciada por Jackson.
 
Mas há outra crucial parte do legado de Jackson que merece atenção: o papel pioneiro dele como artista afro-americano trabalhando em uma indústria que continua flagelada pela segregação, representações estereotipadas ou pequenas representações de todo.
 
Jackson nunca fez nenhum segredo sobre as aspirações dele. Ele queria ser o melhor. Quando o estrondoso sucesso dele, o álbum Off The Wall (em 1981, o melhor álbum já vendido por um artista negro) foi menosprezado no Grammy Awards, isso apenas aumentou a determinação de Jackson em criar algo melhor.
 
O próximo álbum dele, Thriller, tornou-se o álbum mais vendido por um artista de qualquer raça na história da indústria musical. Também ganhou um recorde de sete Grammys, quebrando barreiras de cor no radio e na TV e redefiniu as possibilidades da música popular e uma escala global.
 
Mas entre críticos (predominantemente brancos) ceticismo e suspeita apenas crescem. “Ele não será esquecido rapidamente por ter virado tantas mesas”, predisse James Baldwin em 1985.
 
Baldwin provou-se profético. Em adição a uma enxurrada de artigos sobre a inteligência dele, raça, sexualidade, aparência e comportamento, mesmo o sucesso dele e ambição foram usados por críticos como evidência da escassez de seriedade artística dele. Análises frequentemente descrevem a obra dele como “calculada” “superficial” e “simplória”.
 
Renomados críticos de rock como Dave Marsh e Marcus Greil notoriamente dispensam Jackson como o fenômeno de música popular cujo primeiro grande impacto foi mais comercial do que cultural. Elvis Presley, Beatles e Bruce Springsteen, segundo eles, desafiaram e redefiniram a sociedade. Jackson simplesmente vendeu discos e entreteu.
 
O ponto da ambiçãonão dele não era dinheiro e fama, era respeito.
 
Não é dificil perceber as conotações raciais em tal afirmação. Historicamente, esta demissão de artistas negros (e estilos negros) como algo de pouca profundidade, substância ede pouca importancia é tão antiga quantoa América. Foi a mentira que constituiu uma ladainha. Era uma crítica comum dos espirituais (em relação aos hinos tradicionais), do jazznos anos 20 e 30, de R & B nos anos 50 e 60, do funk e disco, nos anos 70,e de hip-hop emos anos 80 e 90 (e ainda hoje). Os guardiões da cultura não só não conseguiraminicialmente reconhecer a legitimidadedesses novos estilos e formas musicais, eles também tendem aignorar ou reduzir as realizações dos homens e mulheres afro-americanos que abriram o caminhodeles. O Rei do Jazz,para os críticos brancos, não foi Louis Armstrong, foi Paul Whiteman, o Rei do Swing não era DukeEllington, foi Benny Goodman, o Rei do Rock não era Chuck Berry ou Little Richard, eraElvis Presley.
 
Dada esta história da coroação do branco, vale a pena considerar por que a mídia teve problemas em se referir a Michael Jackson como o Rei do Pop. Certamente suas conquistas mereciam tal título. No entanto, até sua morte em 2009, muitos jornalistas insistiram em referir a ele como o "Rei autoproclamado do Pop". De fato, em 2003, a Rolling Stone foi tão ridiculamente longe ao ponto de re-atribuir o título a Justin Timberlake. (Para manter o padrão histórico, apenas no ano passado a revista desenvolveu uma fórmula de modo a coroar Eminem – além de Run DMC, Public Enemy, Tupac, Jay-Z, ou Kanye West, como rei do Hip Hop).
 
Jackson estavabem ciente dessa história e constantemente lutava contra isso. Em 1979, a Rolling Stone trouxe em uma reportagem de capa sobre o cantor, dizendo que ela não se sentia que Jacksonmerecia o status de capa. "Eu tenho dito repetidas vezes que as pessoas negras nas capas de revistas não vendem cópias", disse um exasperadoJackson disse a confidentes."Basta esperar. Algum dia essas revistas virão implorando por uma entrevista."...
 
Jackson, é claro, estava correto (o editor da Rolling Stone, Jann Wenner, na verdade, enviou uma carta de auto-depreciativa reconhecendo o lapso, em 1984). E durante a década de 1980, pelo menos, a imagem de Jackson parecia onipresente. No entanto, a longo prazo, a preocupação inicial de Jackson parece legítima. Como mostrado abaixo, suas aparições na capa da Rolling Stone, a publicação musical mais vista dos Estados Unidos, são muito menos do que os dos artistas brancos:
 
· John Lennon: 30
· Mick Jagger: 29
· Paul McCartney: 26
· Bob Dylan: 22
· Bono: 22
· Bruce Springsteen: 22
· Madonna: 20
· Britney Spears: 13
· Michael Jackson: 8 (duas depois que ele morreu; uma com Paul McCartney, aliás).
 
É realmente possível que Michael Jackson, sem dúvida o artista mais influente do século 20, mereceu menos da metade da cobertura de Bono, Bruce Springsteen e Madonna?
 
Claro, esse descaso não se limitou a capas de revistas. É extendida em todos os ramos da mídia de impressão. Em um discurso, em 2002, no Harlem, Jackson não só protestou sobre o descaso que ele próprio sofreu, mas também expressou como ele provém de uma linhagem de artistas africano-americanos que lutam pelo respeito:
 
“Todas as formas de música popular, desde o jazz ao hip-hop, do bebop ao soul, vieram da inovação negra. Você fala sobre danças diferentes vindas da passarela, do jitterbugao charleston, ao break- tudo isso sãoformas de dança negra... O que seria a vida sem a música, sem a dança, a elegria e o riso e a música. Essas coisas são muito importantes, masse você for a uma livraria na esquina,você não verá uma pessoa negra na capa. Você verá ElvisPresley, você verá os Rolling Stones... Masnós somos os verdadeiros pioneirosque iniciaram estas formas. "
 
Enquanto houve certamentealguns floreios retóricos na reivindicação dele de "não uma pessoa negra na capa", seu ponto mais largo da representaçãoseveramente desproporcional nos impressos foi inquestionavelmente preciso. Livros sobre ElvisPresley superam, sozinhos, os títulos sobre Chuck Berry,Aretha Franklin, JamesBrown, Ray Charles,Marvin Gaye, Stevie Wonder e Michael Jacksonjuntos.
 
Quando comecei meu livro Man In The Music: The Creative Life and Work of Michael , em 2005, não havia um livro sério focado na produção criativa de Michael Jackson. Na verdade, no meu local Barnes & Noble, eu poderia encontrar apenas dois livros sobre ele, ponto.Ambos sobre os escândalos e controvérsias de sua vida pessoal.
 
Parecia que a única maneira de Michael Jacksonreceber cobertura, seria ele ser apresentado como uma aberração, uma curiosidade, um espetáculo.Mesmo opiniões sobre seues álbuns pós-thriller, focaram em sensacionalismos e foram esmagadoramente condescendente, quandoão, até mesmo, hostis.
 
É claro, a cobertura pobre não foi apenas em razão da raça. Preconceitos eram, muitas vezes, mais sutis,velados e codificados.Eles foram embalados juntamente com a alteridade generalizada deles e confundida com a construção "WackoJacko" media construção. Além disso, como observou Baldwin astutamente, não houve apreensões inteiramente alheias sobre a riqueza e fama dele, ansiedades sobre suas excentricidades e sexualidade, a confusão sobre sua mudança de aparência, desprezo pelo seu comportamento infantil e medo por seu poder.
 
Mas o cerne da questão é isto: De alguma forma, no meio do circo que o cercava, Jackson conseguiu deixar para trás um dos catálogos mais impressionantes da história da música. Raramente um artista foi tão hábil em comunicar a vitalidade e a vulnerabilidade da condição humana: a alegria, anseio, desespero e transcendência. De fato, no caso de Jackson, ele literalmente encarna a música. A música se carregava através dele, como uma corrente elétrica. Ele a transmitiu através de todos os meios à sua disposição - a sua voz, seu corpo, suas danças, filmes, palavras, tecnologia e performances. Seu trabalho era multi-mídia de uma forma nunca antes experimentada.
É por isso que a tendência de muitos críticos ao julgar o trabalho dele, teomando por base sempre padrões musicais euro-americanos brancos, são tão equivocados. Jackson nunca se encaixou perfeitamente em categorias e desafiou muitas das expectativas dos entusiastas do rock alternativo. Ele estava profundamente enraizado na tradição afro-americanos, o que é crucial para entender sua obra. Mas a marca de sua arte é a fusão, a capacidade de unir diferentes estilos, gêneros e meios para criar algo inteiramente novo.
 
Se os críticos simplesmente segurassem letras de Jacksonsobre uma folha de papel ao lado de Bob Dylan, então, provavelmente eles descobririam Jackson rapidamente. Não é que as letras de Jackson não sejam substantivas (no álbum HIStory, ele aborda o materialismo, o racismo, fama, corrupção,distorção da imprensa, a destruição ecológica, abuso e alienação). Masa sua grandeza está na sua capacidade de aumentar as suas palavras em voz alta, visualmente, fisicamente e sonoramente, de modo que o todo é maior do que a soma de suas partes.
 
Ouça, por exemplo, às vocalizações não-verbais dele -- os gritos, exclamações, resmungos, suspiros e vernáculoss improvisados -- em queJackson se comunica além das restrições da linguagem. Ouça o beatbos dele eo scatting; como ele estica ou acentua as palavras, a facilidade como ele fazia o staccato de James Brown, a forma como sua voz se move de grave para a sublime suavidade; as chamadas apaixonadas e respostas, o jeito que ele se eleva tão naturalmente com coros gospel e guitarras elétricas.
 
Nota da tradutora: scattin significa pronunciar a palvra de forma muito rápida e initeligível. Staccato significa pronunciar a s palavras de forma destacada e secamente.
Ouça seus virtuosísticos ritmos e ricas harmonias; a sincopatia de nunaces e marcantes linhas de baixo; as camadas de detalhe e arquivo de sons incomuns. Vá além dos clássicos de sempre e toque músicas como "Stranger in Moscow", "I Cant Help It", "Liberian Girl", "Who Is It", e "In The Back".
 
Observe o alcance do assunto abordado, o espectro de humores e texturas, a variedade espantosa (e síntese) de estilos. No álbum Dangerous, Jackson moveu-se de New Jack Swing ao classico, hip hop a gospel, R& B a industrial, do funk ao rock. Era a música sem fronteiras ou barreiras e ressoou em todo o mundo.
 
No entanto, não foi até a morte de Jackson, em 2009,que ele finalmente começou a gerar mais respeito e valorização da intelectualidade. É um dos estranhos hábitos da humanidade apenas apreciar verdadeiramente uma genialidade, quando ela parte. Ainda assim, apesar do interesse renovado,as demissões fáceis e a disparidade na cobertura de impressão permanecem graves.
 
Como um concorrente pario com o lendário Muhammad Ali, Michael Jackson não estaria satisfeito. Seu objetivo era provar que um artista negro poderia fazer tudo que um artista branco poderia (e mais). Ele queria ir além de todos os limites, ganhar cada reconhecimento, quebrar todos os recordes e alcançar a imortalidade artística ("É por isso que para escapar da morte", disse ele, "eu amarro a minha alma ao meu trabalho"). O ponto de sua ambição não era dinheiro e fama, era respeito.
 
Como ele proclamou com ousadia em seu hit de 1991, "Black or White", "Eu tive que lhes dizer que eu não sou um segundo nenhum”.





quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Baixe o livro Michael jackson Conspiracy Traduzido

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Donny Osmond encanta os fãs com contos sobre Michael Jackson



Donny Osmond apareceu no Dr. Phi Show, ontem, e ele encantou os fãs com contos e histórias sobre o seu bom amigo, Michael Jackson. O talentoso cantor foi uma estrela por quase cinco décadas e falou abertamente sobre sua infância, carreira, conquistas e lutas. A sincera entrevista foi um olhar intimista sobre Donny Osmond e como ele sobreviveu a altos inimaginaveis  e baixos de esmagadores ​​ao longo de uma carreira  de longa duração.


Durante uma conversa interessante com o Dr. Phil, Donny Osmond explicou  que ele e Michael Jackson se encontraram e se tornaram amigos quando tinham ambos de 13 anos. Depois de apresentar o American Music Award juntos, os dois decidiram que eles estavam com fome, então eles foram para limusine de Donny e ordenou tacos de um Jack in the Box nas proximidades. Os dois abriram o teto lunar e desgutaram seus tacos enquanto cruzavam a Sunset Strip. "Essa é uma das minhas melhores recordações de Michael. Nós rimos muito", disse Donny Dr. Phil.
Michael Jackson e Donny Osmond continuaram amigos ao longo dos anos. Em 1988, os dois se encontraram e Michael tocou uma demo de "Thriller" para Donny, que instantaneamente soube que seria um enorme sucesso. Como sua própria carreira estava se debatendo, Osmond pediu a seu amigo alguns conselhos para recuperá-la. Michael Jackson aconselhou Donny a mudar seu nome porque era veneno e completamente limpo. Curiosamente, Osmond lançou seu álbum "Soldier of Love" com nenhum nome ligado a ele. Foi um sucesso e meses depois Donny revelou sua identidade. Esse álbum fez a carreira de Donny voltar aos trilhoes.
Donny Osmond revelou interessantes paralelos entre sua vida ea vida de Michael Jackson.
• Ambos os ídolos adolescentes eram muito jovens quando eles foram empurrados para a frente com grandes expectativas.
Ambas as famílias tiveram nove filhos.
Donny e Michael foram a criança 7 em suas respectivas famílias.
As mães de Donny e de Michael compartilham os mesmos aniversários.
A mãe de Michael toca clarinete, mãe Donny fez o sax.
As duas estrelas criança tinha tanta coisa em comum que eles continuaram amigos ao longo de suas vidas. Donny Osmond ficou arrasado quando ele soube da morte de seu amigo. Ele disse  ao Dr. Phil, "Quando ele partiu para o estrelato, as pressões do
Osmond está agora mais ocupado do que nunca. Ele ganhou Dançando com as Estrelas, tem atualmente o # 1 hit nas paradas do país, produz o seu próprio programa de rádio, e executa todas as noites em Las Vegas com a irmã Marie. Ele credita sua energia a um suplemento chamado Protandim. "É a minha fonte da juventude", explicou.
No final do show, Dr. Phil surpreendeu Donny Osmond, trazendo Stevie Wonder no palco. Logo antes da grande surpresa, Donny disse a Dr. Phil que Stevie uma vez ofereceu-lhe o seguinte conselho: "Nunca deixe o medo ser maior do que a vossa fé." Osmond disse que é assim que ele tenta viver sua vida. Stevie Wonder e Donny Osmond realizou um medley muito divertido de suas canções de sucesso. Foi um momento maravilhoso e inesquecível TV